segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Guimarães 2012 - Capital Europeia da Cultura

Guimarães é uma cidade única e especial! Distingue-se pelo seu património, pela paisagem inspiradora, pela capacidade empreendedora, pelo sentimento de pertença e pelo dinamismo da sua população.

A criação da cidade de Guimarães remonta ao século X, tendo sido aqui que, em 1128, teve origem a fundação da nacionalidade portuguesa e o reconhecimento de D. Afonso Henriques como primeiro Rei de Portugal.

A valorização da função cultural e o investimento no património resultaram na criação de uma rede de infraestruturas de elevada qualidade e na regeneração do centro histórico, reconhecido pela UNESCO, em 2001, como Património Cultural da Humanidade.
Guimarães é sede de um concelho densamente povoado, com mais de 160.000 habitantes, sendo o segundo maior município português fora das áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, em população residente, e um dos mais jovens da Europa – quase 50% dos seus habitantes tem menos de 30 anos.
A par da tradicional relevância da indústria têxtil, foram emergindo outros sectores, com maior incorporação tecnológica, de crescente significado económico e que confirmam a importância estratégica da Universidade do Minho como gerador de conhecimento e inovação para a cidade e para a região.

Venha conhecer uma região única, onde as tradições e costumes do passado convivem com a vanguarda e a modernidade. Infinitas possibilidades, que vão da aventura, passando pelo bem-estar e a cultura, acolhem o visitante que escolhe este destino autêntico. Para maisInformação, consulte as páginas Guimarães Turismo e Porto e Norte de Portugal.

sábado, 14 de janeiro de 2012

PRÉMIO INTERNACIONAL DE COMPOSIÇÃO

 O jovem compositor português Nuno Figueiredo, professor do Conservatório Regional de Coimbra, foi o único compositor distinguido no I concurso de composição “Caravelas” (Lisboa) com uma menção honrosa.

O professor de classe de conjunto do Conservatório Regional de Coimbra destaca-se novamente como um dos mais promissores portugueses da nova geração com uma Menção Honrosa em mais um concurso de composição.

A obra “ Zoey, Duas Imagens Poéticas ” para sexteto e soprano será interpretada dia 11 de fevereiro de 2012 no último concerto do Congresso “A Língua Portuguesa em Música” na Escola Superior de Música de Lisboa.

Inserido no Núcleo de Estudos da História da Música Luso-Brasileira, órgão do Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical (CESEM), e a Escola Superior de Música de Lisboa (ESML), foi promovido a criação de um Concurso de Composição no âmbito do Congresso “A Língua Portuguesa em Música”. como objectivo premiar obras de jovens compositores lusófonos, assim como compositores oriundos de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Macau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste, sendo a obra “Zoey, Duas Imagens Poéticas” a única obra a ser distinguida.

Um dos prémios é a publicação comercial da partitura pela editora AVA - Musical Editions, edição que será apresentada publicamente no dia do concerto dos laureados.

O seu trabalho na criação de obras didáticas tem recebido elogiosas criticas. O professor Nuno Figueiredo tem desenvolvido no Conservatório Regional de Coimbra enumeras obras de carácter didático e multifacetado destinado a ensambles heterogéneos com vista a construir repertório que sirva para os mais diversos formatos instrumentais flexíveis, desde alunos em graus de iniciação até ao nível profissional.


Biografia
Nuno Figueiredo de 29 anos de idade, iniciou os seus estudos musicais na Filarmónica de Santa Comba Dão, de onde é natural, com o professor Artur Gouveia. Entre 1998 e 2003 dedicou-se ao estudo de trompete no Conservatório Calouste Gulbenkian, em Aveiro. Participou em diversos seminários de composição e improvisação e trabalhou em orquestra de sopro com vários maestros.
Terminou a licenciatura em composição com 19 valores sob a orientação do professor catedrático João Pedro Oliveira.

É professor no Conservatório Regional de Coimbra e na Banda Amizade, onde desenvolve um reportório novo e específico para orquestras juvenis.
Entre o seu vasto repertório, foi laureado com o prémio Melhor Música Electroacústica Portuguesa no X Concurso de Música Electroacústica promovido peloMisoEnsemble, com a obra “Theelectronicsoundsofthebirds” (2009).

Foi finalista no II Concurso de Composição da Casa da Música, com a obra “Klankenuit” (2009).

Vencedor do 5º concurso Internacional de Composição da Povoa do Varzim com um concerto para clarinete e orquestra, “Ocaso” (2010).

Recebeu uma menção honrosa no I concurso de Composição Caravelas com uma obra para sexteto e soprano “ Zoey, Duas Imagens Poéticas”.

Actualmente encontra se a finalizar o mestrado na Universidade de Aveiro, sob a orientação de JoanRiera.

As suas obras têm sido tocadas em Portugal, França, Mónaco e Brasil.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Vhils retrata Angela Merkel numa parede em Berlim

O artista português Alexandre Farto, que assina como Vhils, esculpiu numa parede de Berlim um retrato da chanceler alemã Ângela Merkel, que representa a «clarividência» que fragmentou a ideia de uma Europa comunitária.
Vihls explica que fez esta peça no final de Dezembro, na qual a chanceler é representada com o 'Olho da Providência' (simbolizado pelo desenho de um olho dentro de um triângulo) no meio da testa e com sete estrelas em torno da cabeça.
Para o artista, na Europa de hoje Ângela Merkel «simboliza uma clarividência maior que expressa uma nova ordem das coisas, que parece ter vindo, em muito pouco tempo, fragmentar uma ideia de Europa comunitária, cujo princípio de partilha e interacção económica e cultural permitiu que muitos crescessem com acesso a um nível de desenvolvimento que as gerações anteriores da Europa do Sul nunca haviam conhecido».
A peça, explicou, «gira em torno da ideia de como o resgate financeiro dos chamados 'países periféricos' acaba por ser um resgate financeiro a todas as economias da União Europeia e o quanto o crescimento económico está dependente do ciclo de produção e consumo».
«É uma reflexão acerca das estruturas e o ciclo de dependência económica existente entre os países do norte e os países do sul – e como os anos de pertença à União Europeia não conseguiram eliminar esta assimetria», afirmou Alexandre Farto.
Para o artista, essa assimetria foi mantida pela «inércia e corrupção da classe política e dirigente de Portugal e restantes países periféricos em conseguir rentabilizar o investimento que foi feito na educação e qualificação dos seus cidadãos, e a dependência dos mesmos países em relação às economias do norte».
Alexandre Farto, para quem há uma «diferença abissal» entre a emigração promovida por fins culturais e a que é promovida por questões económicas, considera que os portugueses estão «condenados a ser mão-de-obra barata europeia».
«E a sustentar outros estados sociais enquanto o nosso morre», acrescentou.
Alexandre Farto, de 24 anos, divide-se actualmente entre Lisboa e Londres, para onde foi estudar em 2007.
Começou por pintar paredes com 13 anos, mas foi a «escavacá-las» que captou a atenção do mundo.
A técnica consiste em criar imagens em paredes ou murais através da remoção de camadas de materiais de construção, criando uma imagem em negativo. Estes desenhos esculpidos que captaram a atenção, entre outros, de uma marca de jeans norte-americana, de uma editora literária alemã e de uma banda portuguesa.
Os últimos dois anos têm sido «uma roda-viva de viagens constantes» com participações em festivais, exposições e trabalhos pela Europa, América do Norte e América do Sul e Ásia. Mas a capital portuguesa continua a ser a «cidade de referência» do artista que todos conhecem por Vhils.
Lusa/SOL

sinnerman, nina simone