quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Bovina subserviência
De onde vem esta bovina subserviência do Xerife de Nottingham (Vitor Gaspar) perante o ministro das finanças alemão?
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Comandante dos Bombeiros Voluntários de Santa Comba Dão,Rui Santos agraciado pelo Governo com a medalha de mérito de protecção e socorro
Por proposta do presidente da Autoridade Nacional de Protecção Civil, o Governo concedeu ao comandante dos Bombeiros Voluntários de Santa Comba Dão, Rui Manuel Prata dos Santos, através do Ministério da Administração Interna, a Medalha de Mérito de Protecção e Socorro, no grau Prata e distintivo Branco, por ter demonstrado ao longo dos 14 anos em que desempenha as funções de comandante da Base de Helicópteros em Serviço Permanente de Santa Comba Dão “extraordinário exemplo de dedicação, brio e competência contribuindo de forma notável para o cumprimento das missões de protecção e socorro, ao garantir a operacionalidade da mesma 24 horas por dia, 365 dias por ano”.
A distinção foi publicada no Diário da República de 19 de Janeiro último, acrescentando que foram realizadas mais de 3.500 horas de voo a partir daquela base, repartidas por missões no âmbito de combate aos incêndios florestais, busca e salvamento, evacuações aeromédicas e transporte de órgãos, entre outras. Acerca dessas missões, é realçado que “foram resultado de uma entrega, de um rigor e de um profissionalismo exemplares desde sempre observados de forma notável, revelando de forma genuína um desígnio de bem servir”. Nesta distinção ao comandante Rui Santos, é dito ainda: “Possuidor de elevado sentido de serviço público, espírito de missão e enorme capacidade de trabalho, tem conseguido assegurar uma capacidade de resposta operacional oportuna e de qualidade no âmbito do Sistema Integrado de Operações de Protecção e Socorro. Os excelentes resultados operacionais obtidos pelo Helicóptero de Socorro e Assistência (HESA) que acolhe na Base que comanda, em missões marcadamente dedicadas ao apoio à população, têm conferido indubitável prestígio à Autoridade Nacional de Protecção Civil e ao Ministério da Administração Interna.”Tal prestígio é motivo de orgulho não só para a Associação dos Bombeiros Voluntários de Santa Comba Dão, mas também para todo o concelho. Obviamente que o é também para o próprio agraciado, conforme o atesta no seguinte depoimento.
“Em primeira instância, gostava de confessar que a distinção que recebi me surpreendeu quase tanto como me emocionou. Foi, de facto, com muita honra e indisfarçável orgulho que acolhi a notícia da condecoração, atribuída exactamente no dia em que a decisão foi publicada em Diário da República” – começou por nos dizer Rui Santos.
Faz questão de realçar que a distinção só foi possível com o trabalho de toda a equipa de colaboradores, salientando: “Neste momento importa, a meu ver, realçar que, tendo sido a minha pessoa a face visível da distinção, ela não seria possível sem o empenho e o trabalho dedicado e perseverante de toda uma equipa que inclui tripulações, bombeiros, médicos e demais profissionais ligados à saúde, autarcas, directores e profissionais de outras instituições, que tornaram exequível um serviço de qualidade em prol das populações de toda uma vasta região que, como compreendem, vai muito para além do concelho de Santa Comba Dão”. E é de facto este trabalho de equipa que merece ser enaltecido e reconhecido por todos em qualquer missão de socorro e salvamento”.
O comandante Rui Santos disse ainda que encara o agraciamento que superiormente lhe foi atribuído não apenas como uma recompensa pelo serviço público prestado à comunidade, sustentando: “Encaro-o, sobretudo, como incentivo para o desenvolvimento de futuros projectos de acção em prol da sociedade civil, possíveis se fortemente apoiados em lógicas de cooperação e articulação entre as diferentes instituições públicas e privadas”.
A imposição da insígnia vai acontecer em cerimónia solene, que oportunamente será anunciada.
faroldanossaterra
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
A crise e os estados ibéricos
A União Europeia está a ter cada vez mais pessoas, entre os europeus, que se distanciam dos líderes e das instituições europeias. Porquê? Porque não suportam a degradação moral, social e mesmo democrática, e as crescentes desigualdades, a que assistem na União. Estão a perceber que cada vez há menos solidariedade entre os Estados-membros, que estes dependem dos mercados em vez de os meterem na ordem e que as conquistas sociais, que são responsáveis por cinco décadas de bem-estar para as populações europeias, estão a ser deliberadamente destruídas, para que os magnatas que controlam os mercados cada vez façam maiores fortunas, em virtude do capitalismo virtual, dos paraísos fiscais, etc.
Os partidos europeus têm vindo a perder força, principalmente os que no plano político-ideológico mais contribuíram para a construção europeia: os democratas-cristãos e os socialistas ou social-democratas. Foram ambos "colonizados" pela ideologia neoliberal, vinda dos Estados Unidos da América, e um pouco pela "terceira via" de Blair, assim se esbatendo as suas raízes ideológicas. Seja a doutrina social da Igreja dos democratas-cristãos, seja o socialismo democrático, fascinados ambos pela importância do dinheiro - para eles o supremo valor - esquecendo as pessoas, principalmente, as mais carenciadas. Espanha e Portugal que tiveram ambos, nos últimos anos, governos socialistas, perderam-nos desde o início de 2012, com as vitórias eleitorais do Partido Popular (Espanha) e do PSD, do centro direita, em Portugal. Ambos Estados europeístas convictos, cujos povos compreendem bem a importância de pertencerem à União Europeia e o valor do euro, como moeda única. Espero que a circunstância política de os dois Estados ibéricos terem hoje governos de Direita não altere o europeísmo, que tem sido regra, desde que foi posto fim às duas obsoletas ditaduras peninsulares.
Ao contrário do que alguns líderes europeus julgam, os dois Estados ibéricos têm uma grande importância em termos europeus, que nem sempre tem sido assumida. Porque, melhor do que os Estados do Centro e Norte da Europa, têm um convívio especial com a Ibero-América - até por serem duas línguas ali faladas, o espanhol e o português - e também pelo relacionamento com os países do Sul do Mediterrâneo e, relativamente a Portugal, com os Estados africanos.
Numa fase extremamente difícil para a União Europeia, em que quase tudo está em jogo, confio nos dois Estados ibéricos, na autoridade que têm em termos europeus e lhes é reconhecida. Espero que tenham a coragem de erguerem as suas vozes e se saibam bater pelo futuro da Europa, neste momento tão imprevisível. Desde logo, na próxima Cimeira, anunciada para 30 de Janeiro, em Bruxelas. A entrevista que o atual ministro dos Assuntos Exteriores de Espanha, José Manuel García-Margallo, deu ao El Pais de 22 do corrente, vai nesse sentido. Disse ele: "A única saída para a crise do euro é dar um salto para a Europa federal". E ainda: "A austeridade e a estabilidade são necessárias, mas também há que criar emprego".
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
1890 – A Portuguesa é tocada pela primeira vez em público
A Portuguesa, hino nacional de Portugal, nasceu
como uma canção patriótica em resposta ao ultimato inglês que exigia que Portugal abandonasse os territórios africanos compreendidos entre Angola e Moçambique, o denominado Mapa cor-de-rosa. Com letra de Henrique Lopes de Mendonça e música de Alfredo Keil, A Portuguesa é executada, pela primeira vez em público, a 1 de Fevereiro de 1890, num sarau lisboeta em São Carlos.
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