terça-feira, 5 de outubro de 2010

Centro Champalimaud para o Desconhecido

Em testamento António Champalimaud doou um terço da sua fortuna, 500 milhões de euros, para a criação de uma fundação na área da saúde. Seis após a sua morte, nasce à beira Tejo um dos “melhores espaços de investigação de doenças cancerígenas no mundo”.
O Centro Champalimaud para o Desconhecido está “implantado na zona ribeirinha de Pedrouços. É um local privilegiado de onde os navegadores portugueses partiram há cinco séculos em busca do ‘desconhecido’. A presença de um centro de investigação científica de excelência e de reputação internacional alavanca o legado histórico desta zona e estabelece uma ponte inspiradora entre as “Descobertas” e a descoberta científica”, refere o “site” da Fundação Champalimaud.

Já os dois pisos superiores são destinados à investigação.
Raghu Kalluri revelou ao jornal “Público” que os médicos contratados “vão ter 50% do seu tempo dedicado à investigação. Vão poder fazer investigação básica no laboratório, estudar a epidemiologia de um cancro, os tratamentos, os resultados clínicos, fazer ensaios clínicos de novos medicamentos”. Raghu Kalluri afirmou ainda que o centro quer ser “reconhecido como um dos melhores sítios do mundo para a investigação na área das metástases”.
O Centro Champalimaud para o Desconhecido terá “500 investigadores a trabalhar lado a lado com 100 médicos, lidando com cerca de 300 pacientes por dia”. Esta aproximação da investigação às práticas terapêuticas será, segundo o próprio Centro, algo “único” e “aplaudido por outros cientistas”.

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