Perdido no Atlântico, estende-se o mais profundo dos segredos. Num silêncio propositado, por entre o verde das fajãs e o mar azul das baleias, o sentimento de um povo brota em cascata, embelezado pelas hortênsias, nascidas no coração de cada açoriano. A alma encerra a canção da terra, que o vento leva em coro aos ouvidos de quem nada sabe. Uma utopia tornada realidade, onde o Homem se mistura com o chão e o céu, num orgulho infinito que leva para onde o destino o conduz. Um paraíso isolado que teima em continuar perdido, no meio da bruma e do assobiar das gaivotas.
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