A exposição a determinadas bactérias no meio ambiente tem efeitos antidepressivos. A Mycobacterium vaccae - microrganismo da terra que é respirado quando estamos em contacto com a natureza - é uma delas. Dorothy Matthews e Susan Jenks, investigadoras do Sage Colleges, em Nova Iorque, decidiram analisá-la, baseando-se em estudos que demonstraram a importância deste microrganismo no desenvolvimento de alguns neurónios, no aumento dos níveis de serotonina e na diminuição da ansiedade. Sabendo que a serotonina - molécula com várias funções, como a regulação do sono, da temperatura corporal, do humor e da actividade motora - é importante na aprendizagem, as investigadoras quiseram perceber se a bactéria tinha algum efeito, também, no processo de aprendizagem.
A experiência foi feita em laboratório: adicionaram a Mycobacterium vaccae à dieta de um grupo de ratinhos colocados a movimentar-se num labirinto. As cobaias que tiveram contacto com a bactéria percorreram o labirinto mais depressa e com níveis de ansiedade mais baixos. Na segunda fase, a bactéria foi retirada da alimentação, mas o grupo que a tinha ingerido anteriormente - apesar de mais lento que na primeira corrida ? ainda continuava mais rápido do que aquele que não teve acesso à bactéria. Três semanas depois, continuavam mais velozes. As investigadoras acreditam que a Mycobacterium vaccae tem um papel fulcral nos níveis de ansiedade e na capacidade de aprendizagem dos mamíferos.
ionline
segunda-feira, 31 de maio de 2010
domingo, 30 de maio de 2010
sábado, 29 de maio de 2010
«The Wall» em 2011 em Lisboa
O músico britânico Roger Waters, antigo baixista dos Pink Floyd, vai tocar ao vivo o álbum «The Wall» a 21 de Março de 2011 no Pavilhão Atlântico, em Lisboa
segunda-feira, 24 de maio de 2010
domingo, 23 de maio de 2010
sexta-feira, 21 de maio de 2010
5º Concurso Internacional de Composição da Póvoa de Varzim
A obra «Ocaso», composta por Nuno Figueiredo, aluno da Licenciatura em Música da Universidade de Aveiro, na classe da professora Sara Carvalho, foi seleccionada para integrar a final do Concurso Internacional de Composição da Póvoa de Varzim, na modalidade de música orquestral. A peça pode ser ouvida em estreia mundial, a 23 e 24 de Julho, no decorrer do XXXII Festival Internacional de Música da Póvoa.
«Ocaso», de Nuno Figueiredo, aluno de música do Departamento de Comunicação e Arte, e «Concerto para Orquestra», de Duarte Silva foram as obras seleccionadas para a final da modalidade «Música Orquestral».
O público terá oportunidade de ouvir estes inéditos em concertos integrados no XXXII Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim, a realizar nos dias 23 e 24 de Julho. No final destes concertos, serão anunciados os resultados finais e feita a entrega dos prémios.
O júri da 5ª edição do Concurso Internacional de Composição da Póvoa de Varzim (CICPV) é composto pela docente do Departamento de Comunicação e Arte, Isabel Soveral, Pedro Amaral (presidente), Pedro Burmester e Miguel Azguime.«Ocaso», de Nuno Figueiredo, aluno de música do Departamento de Comunicação e Arte, e «Concerto para Orquestra», de Duarte Silva foram as obras seleccionadas para a final da modalidade «Música Orquestral».
O público terá oportunidade de ouvir estes inéditos em concertos integrados no XXXII Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim, a realizar nos dias 23 e 24 de Julho. No final destes concertos, serão anunciados os resultados finais e feita a entrega dos prémios.
O Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim (FIMPV) arranca a 9 de Julho com a conferência de abertura intitulada «As Músicas da República», proferida por Rui Vieira Nery. A programação, que se estende de 9 a 31 de Julho, abarca um largo espectro histórico, da Idade Média ao século XXI, e conta com a presença de eminentes solistas e agrupamentos internacionais.
Os apoios aos novos valores e à nova música portuguesa continuam a ser objectivos estruturantes do FIMPV. Além dos jovens elementos que compõem os agrupamentos residentes do FIMPV, foram convidados alguns dos mais importantes instrumentistas portugueses da actualidade, que integram o agrupamento Sond’Ar-te Electric Ensemble, do qual a flautista Monika Duarte Štreitová, aluna de Pós-Doutoramento no DeCA, faz parte. O grupo dedica-se à música portuguesa do séc. XXI.
Em suma, o Festival propõe ao seu público música vocal e instrumental de 80 compositores, entre os quais 15 portugueses (sete obras inéditas). Foram convidados 120 intérpretes, dos mais variados países. Serão prestadas especiais homenagens aos compositores Robert Schumann, Fryderyck Chopin, Hugo Wolf e Jorge Cronner de Vasconcelos, cujas efemérides se comemoram em 2010. Os diversos momentos do Festival decorrem nas Igrejas Matriz, Lapa e S. Pedro de Rates, no Diana Bar, no Auditório Municipal e no Museu Municipal da Póvoa de Varzim.
Sobre Nuno Figueiredo:
Nuno Figueiredo, 27 anos, iniciou os seus estudos musicais na Filarmónica de Santa Comba Dão, de onde é natural, com o Professor Artur Gouveia. Entre 1998 e 2003 dedicou-se ao estudou de trompete no Conservatório Calouste Gulbenkian, em Aveiro. Participou em diversos seminários de composição e improvisação e trabalhou em orquestra de sopro com vários maestros. Nuno Figueiredo é também professor de Classe Conjunto na Filarmónica de Santa Comba Dão e na Banda Amizade, onde desenvolve um reportório novo e específico para orquestras juvenis. Frequenta, actualmente, o último ano da licenciatura em Música, na área de composição, no Departamento de Comunicação e Arte da UA.
domingo, 16 de maio de 2010
sábado, 15 de maio de 2010
Aos ex-Combatentes do concelho de Santa comba Dão.
Na foto :O meu Pai que prestou serviço em Moçambique num regimento de comandos ,entre 1971 e 1973.Fotos com o local do monumento ao longo dos tempos.
sexta-feira, 14 de maio de 2010
quinta-feira, 13 de maio de 2010
terça-feira, 11 de maio de 2010
Cometa Halley
Em Maio de 1910, o cometa de Halley sobressaltou muita gente, por se ter espalhado, não só em Portugal, como também em França e noutros países.
No semanário O Districto de Leiria de Março de 1910 veio reproduzida a notícia transmitida num telegrama de Budapeste para a Gazeta de Frankfurt, segundo o qual um proprietário húngaro, Adam Tomás, se suicidara com um tiro na cabeça, deixando uma carta em que dizia: “Visto anunciar-se que a passagem do cometa de Halley trará a morte a todo o género humano, prefiro matar-me já a ser morto pelo terrível cometa que se espera”.
No nosso país o susto atingiu tais proporções que a Academia de Ciências de Portugal julgou conveniente fazer ao país uma comunicação, a qual terminava assim: “ A Academia de Ciências de Portugal não pode deixar de protestar contra os abusos da credulidade popular, propícios a cultivar o alarme geral, e que só se poderiam perdoar quando apoiados na ignorância, o que, nem por isso, deixaria de ser altamente lamentável e profundamente triste.
O cometa de Halley não chocou com a Terra, mas, meses depois da sua exibição, despontou a implantação do regime republicano em Portugal, acontecimento que sempre foi uma revolução sensacional e retumbante.
O cometa Halley é o mais célebre de todos os cometas. A sua história remonta ao ano de 239 a. C.
Devemos aos remotos astrónomos chineses as observações que efectuaram nesses tempos recuados e também todos os registos de outros cometas, incluindo as 10 posteriores aparições do mesmo cometa, entre os anos de 760 e 66 d.C. Mas eles não foram capazes de associar nenhuma dessas aparições a qualquer outra anterior, porque nesse tempo se pensava que esses estranhos visitantes nunca mais voltavam. Hoje sabe-se que assim não é, depois que Edmond Halley, um astrónomo inglês que viveu no século XVII, observou e estudou a trajectória dum cometa brilhante que se via nos céus, em 1682 e a que foi dado o seu nome.
Baseando-se nos escritos enunciados no «Principia», de Newton, onde eram deduzidas as leis da mecânica celeste e nas leis que Kepler equacionara para descrever o movimento dos planetas em torno do Sol, Edmond Halley determinou a trajectória do cometa e foi capaz de prever o seu regresso. Essa órbita é uma elíptica muito alongada e, contas feitas, o cometa regressaria dentro de 75 ou 76 anos. E regressou. O astrónomo já não pertencia ao número dos vivos, para poder presenciar e rejubilar-se com a sua extraordinária previsão, mas o seu nome ficou para sempre ligado à astronomia e o feito serviu de prova complementar às leis de Kepler e à revolucionário teoria da gravitação de Newton.
Mas nem por isso se esvaneceram as crenças nos maus augúrios trazidos pelos cometas.
Antes de Edmond Halley, em 66 d. C., segundo relatos ocidentais da época, o cometa permaneceu visível quase durante um ano, sobre Jerusalém e "parecia um sabre ameaçando a cidade". Esta passagem do Halley ficou associada à Guerra Judaica. Como se sabe, os romanos do tempo do imperador Vespasiano, cercaram Jerusalém em 70 d. C. e acabaram por tomar a cidade sitiada.
Em 1066, ano em que o cometa também reapareceu nos céus da Terra, é de lembrar o resultado da célebre batalha de Hastings, entre Normandos e Ingleses: para os Normandos ele ficou como um bom presságio, pois ganharam a guerra, enquanto que os Ingleses o amaldiçoaram...
Também uma situação semelhante aconteceu em 1910, aquando da implantação da República, em Portugal. Para os republicanos, o Halley tinha sido uma boa promessa; para os monárquicos, o anúncio duma grande desgraça...
A próxima passagem será no ano de 2061.
No semanário O Districto de Leiria de Março de 1910 veio reproduzida a notícia transmitida num telegrama de Budapeste para a Gazeta de Frankfurt, segundo o qual um proprietário húngaro, Adam Tomás, se suicidara com um tiro na cabeça, deixando uma carta em que dizia: “Visto anunciar-se que a passagem do cometa de Halley trará a morte a todo o género humano, prefiro matar-me já a ser morto pelo terrível cometa que se espera”.
No nosso país o susto atingiu tais proporções que a Academia de Ciências de Portugal julgou conveniente fazer ao país uma comunicação, a qual terminava assim: “ A Academia de Ciências de Portugal não pode deixar de protestar contra os abusos da credulidade popular, propícios a cultivar o alarme geral, e que só se poderiam perdoar quando apoiados na ignorância, o que, nem por isso, deixaria de ser altamente lamentável e profundamente triste.
O cometa de Halley não chocou com a Terra, mas, meses depois da sua exibição, despontou a implantação do regime republicano em Portugal, acontecimento que sempre foi uma revolução sensacional e retumbante.
O cometa Halley é o mais célebre de todos os cometas. A sua história remonta ao ano de 239 a. C.
Devemos aos remotos astrónomos chineses as observações que efectuaram nesses tempos recuados e também todos os registos de outros cometas, incluindo as 10 posteriores aparições do mesmo cometa, entre os anos de 760 e 66 d.C. Mas eles não foram capazes de associar nenhuma dessas aparições a qualquer outra anterior, porque nesse tempo se pensava que esses estranhos visitantes nunca mais voltavam. Hoje sabe-se que assim não é, depois que Edmond Halley, um astrónomo inglês que viveu no século XVII, observou e estudou a trajectória dum cometa brilhante que se via nos céus, em 1682 e a que foi dado o seu nome.
Baseando-se nos escritos enunciados no «Principia», de Newton, onde eram deduzidas as leis da mecânica celeste e nas leis que Kepler equacionara para descrever o movimento dos planetas em torno do Sol, Edmond Halley determinou a trajectória do cometa e foi capaz de prever o seu regresso. Essa órbita é uma elíptica muito alongada e, contas feitas, o cometa regressaria dentro de 75 ou 76 anos. E regressou. O astrónomo já não pertencia ao número dos vivos, para poder presenciar e rejubilar-se com a sua extraordinária previsão, mas o seu nome ficou para sempre ligado à astronomia e o feito serviu de prova complementar às leis de Kepler e à revolucionário teoria da gravitação de Newton.
Mas nem por isso se esvaneceram as crenças nos maus augúrios trazidos pelos cometas.
Antes de Edmond Halley, em 66 d. C., segundo relatos ocidentais da época, o cometa permaneceu visível quase durante um ano, sobre Jerusalém e "parecia um sabre ameaçando a cidade". Esta passagem do Halley ficou associada à Guerra Judaica. Como se sabe, os romanos do tempo do imperador Vespasiano, cercaram Jerusalém em 70 d. C. e acabaram por tomar a cidade sitiada.
Em 1066, ano em que o cometa também reapareceu nos céus da Terra, é de lembrar o resultado da célebre batalha de Hastings, entre Normandos e Ingleses: para os Normandos ele ficou como um bom presságio, pois ganharam a guerra, enquanto que os Ingleses o amaldiçoaram...
Também uma situação semelhante aconteceu em 1910, aquando da implantação da República, em Portugal. Para os republicanos, o Halley tinha sido uma boa promessa; para os monárquicos, o anúncio duma grande desgraça...
É vasta a lista conhecida de desgraças e cataclismos atribuídas aos cometas, quer ao Halley, quer aos outros. Ainda em relação a este célebre "viajante interplanetário", lembremos Mehemed II e a queda de Constantinopla, em 1456. O responsável por essa calamidade, para os Cristãos e para toda a cristandade... fora o Halley, que, no entanto, só passou 3 anos depois!...
A última passagem do Halley, junto da Terra, verificou-se entre 1985 e 1986, como previsto. Mas as condições de visibilidade foram muito afectadas pela grande distância a que passou de nós, no seu caminho em direcção ao Sol, e também na sua rota de regresso aos confins do Sistema Solar. Na Europa, na maior parte do tempo ele aparecia-nos muito próximo da estrela, ao nascer ou por do Sol, sendo ofuscado pelo seu brilho. Mas no hemisfério austral – por exemplo, na África do Sul –, o Halley manteve-se muito tempo ao alto, no céu nocturno e foi possível observá-lo sem dificuldade. Esta última aparição do célebre cometa terá sido uma das mais pobres de toda a História.
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Golfo do México
A maré negra no Golfo do México, que começou a 22 de Abril, aproxima-se de refúgios naturais para muitas espécies. A estação de reabilitação de vida selvagem, em Fort Jackson, no Louisiana, já começou a receber aves. fotos
Nuvem de cinzas vulcânicas sobre Lisboa
Um total de 105 voos foi cancelado esta manhã nos aeroportos de Lisboa e do Porto, devido à nuvem de cinzas vulcânicas que obrigou ao encerramento de parte do espaço aéreo português, incluindo a região dos Açores.
domingo, 9 de maio de 2010
A EXCELÊNCIA DA SITUAÇÃO
A senhora Merkel perdeu a maioria no seu parlamento enquanto o benfica, na portuguesa Segunda Circular, provoca uma espécie de ejaculação precoce nacional.
Qualquer perda da senhora Merkel, porém, é uma perda para o castelinho de cartas mal amanhado em Bruxelas para evitar o colapso da Europa do horrível tratado de Lisboa. E a do euro, evidentemente. A situação é excelente, como diria o desdentado Mao.
portugaldospequeninos.blogspot.com
Qualquer perda da senhora Merkel, porém, é uma perda para o castelinho de cartas mal amanhado em Bruxelas para evitar o colapso da Europa do horrível tratado de Lisboa. E a do euro, evidentemente. A situação é excelente, como diria o desdentado Mao.
portugaldospequeninos.blogspot.com
Relógio
Porque rodas tu relógio
Como se quisesses voltar
Numa corrida louca
Sempre ao mesmo lugar?
E porque não páras tu
Em resoluta imobilidade
Quando chega sem aviso
O fim de uma idade?
Minutos que desgastas
Em certezas de chegar
E nem um ousa sequer
Em revolta espectacular
Rodar contra o destino
Dessa vida que arrastas.
Beja, 18.11.2009
leonelauxiliar.blogspot.com
Como se quisesses voltar
Numa corrida louca
Sempre ao mesmo lugar?
E porque não páras tu
Em resoluta imobilidade
Quando chega sem aviso
O fim de uma idade?
Minutos que desgastas
Em certezas de chegar
E nem um ousa sequer
Em revolta espectacular
Rodar contra o destino
Dessa vida que arrastas.
Beja, 18.11.2009
leonelauxiliar.blogspot.com
quinta-feira, 6 de maio de 2010
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Descoberta estátua do faraó egípcio Ptolomeu IV com 2200 anos
Uma equipa de arqueólogos egípcios descobriu uma estátua de grandes dimensões do século III antes de Cristo que representa o faraó Ptolomeu IV, que governou o Egipto entre os anos 221 e 203 a.C..
O achado, anunciado esta terça-feira pelo ministro da Cultura egípcio, Faruk Hosni, foi feito no templo de Tabusiris Magna, na zona conhecida como Burg al Arab, 50 quilómetros a oeste de Alexandria, na mesma área onde estão a ser procurados os túmulos da rainha Cleópatra e do general romano Marco António.
O achado, anunciado esta terça-feira pelo ministro da Cultura egípcio, Faruk Hosni, foi feito no templo de Tabusiris Magna, na zona conhecida como Burg al Arab, 50 quilómetros a oeste de Alexandria, na mesma área onde estão a ser procurados os túmulos da rainha Cleópatra e do general romano Marco António.
Quercus avisa que peixe afectado pela maré negra poderá chegar à mesa dos consumidores
A presidente da associação ambientalista Quercus afirmou, esta quarta-feira, que as espécies de peixe afectadas pela maré negra, no Golfo do México, podem vir parar à mesa do consumidor português, mesmo que a captura não seja feita directamente no local.
«As marés negras têm o impacto mais directo de matar as espécies no momento do acidente, mas também o efeito de uma poluição difusa - que resulta de disseminação da poluição por todo o oceano através das correntes - que marca as cadeiras alimentares. Pode haver um aumento de poluentes nas cadeias alimentares e posteriormente do próprio pescado que vai para a nossa mesa», frisou a ambientalista.
A presidente da Quercus deixou ainda uma sugestão aos responsáveis políticos, aconselhando-os a ponderar muito bem a concessão de explorações de petróleo, uma vez que as garantias dadas pelas companhias nem sempre são cumpridas.
A plataforma Deepwater Horizon afundou-se no Golfo do México a 22 de Abril, a cerca de 70 quilómetros da costa norte-americana, fazendo 11 desaparecidos, e o seu poço liberta, desde então, até 800 mil litros de petróleo por dia.
tsf
«As marés negras têm o impacto mais directo de matar as espécies no momento do acidente, mas também o efeito de uma poluição difusa - que resulta de disseminação da poluição por todo o oceano através das correntes - que marca as cadeiras alimentares. Pode haver um aumento de poluentes nas cadeias alimentares e posteriormente do próprio pescado que vai para a nossa mesa», frisou a ambientalista.
A presidente da Quercus deixou ainda uma sugestão aos responsáveis políticos, aconselhando-os a ponderar muito bem a concessão de explorações de petróleo, uma vez que as garantias dadas pelas companhias nem sempre são cumpridas.
A plataforma Deepwater Horizon afundou-se no Golfo do México a 22 de Abril, a cerca de 70 quilómetros da costa norte-americana, fazendo 11 desaparecidos, e o seu poço liberta, desde então, até 800 mil litros de petróleo por dia.
tsf
PORQUÊ EMPRESTAR 2 MIL MILHÕES À GRÉCIA? E QUEM NOS EMPRESTA?
A economia da União Europeia está seriamente comprometida, a ponto de se questionar o sucesso da moeda única, o Euro, que em vez de ser um motor de crescimento, está a comprometer a nossa competitividade junto das grandes potências mundiais e está a provocar o estrangulamento económico de alguns países da Zona Euro. Será culpa do Euro ou apenas culpa dos países que foram «maus alunos» a economia? Pelo que as grandes potências da União Europeia (UE) como a Alemanha, dirão é que a culpa é dos países que se portaram mal e não souberam controlar as contas públicas, de forma a controlar os défices excessivos.
O certo é que, os países que pertencem ao PIGS (Portugal, Itália, Grécia e Espanha) estão em «maus lençóis» e terão de resolver, o mais rapidamente, as contas internas, sob ameaça dos outros países que nos consideram culpados de tudo. Ameaças a Portugal começam a ser directas e por mais disfarçados que pretendemos passar na nossa extremidade geográfica europeia, estamos a ser permanentemente apontados.
O caos económico em que a Grécia se encontra a viver neste momento é extremamente grave e por isso é evidente a revolta social que se tem visto através das notícias que nos chegam, denunciando uma explosão social sem precedentes e à qual não sabemos onde terá o seu máximo e quais as graves consequências que daí podem resultar. Grave o que por lá se vive e que já em outros anos se havia manifestado, ainda que numa dimensão inferior à actual. Nem com os anúncios efectuados pelo Governo e pela União Europeia, que em conjunto com o FMI, pretendem dar uma ajuda de largos milhões para tentar erguer a economia. Parece que este dinheiro por si só não está a gerar o efeito de calmante social que se desejaria. Parece que falta algo mais na economia da Grécia que os gregos tentam transmitir, mas que não está a fazer eco junto dos decisores da UE.
Enquanto isso, Portugal irá comparticipar com uma ajuda que chega a rondar os dois mil milhões de Euros, sendo que 775 milhões terão de ser dados ainda este ano. Se o nosso país também vive sob uma crise financeira de longa duração, a quem nos pedem para «apertar o cinto», questiono-me: Como vamos emprestar dois mil milhões de Euros? Como não temos esse montante para emprestar, ainda que faseadamente, teremos de também pedir emprestado ao exterior e pagar juros sob esse valor a pedir. Daqui resulta mais um estrangulamento na nossa economia e um aumento de dívida pública. Não diga o senhor Ministro das Finanças que as coisas não são bem assim, mas a realidade é esta. Estamos em crise, endividados e vamos endividarmo-nos mais para tapar um outro buraco. Será que existe alguém que nos vai emprestar um montante para tapar o nosso fosso e esse alguém também tenha de pedir emprestado? Desta forma, criamos um ciclo vicioso de empréstimo, em que a UE será condenada ao caos económico.
É certo que vivemos numa comunidade e que todos os países têm de ser solidários com aqueles que precisam e até porque também poderemos a vir a necessitar de ajuda financeira para tentar equilibrar o estrangulamento económico em que vivemos. Mas, aqui a teoria do Bom Samaritano poderá ser uma má solução para ambos os países.
Como pode um país como a Grécia ou mesmo como Portugal chegar a este caos económico? Onde foi parar o dinheiro? Onde estão os fundos enviados pela UE? Costuma-se dizer que o dinheiro onde está não fala. Muitos terão «enchido o bolso» à custa de outros. Assim vai a nossa economia, uma economia para alguns para desespero de outros. Certamente que os Gregos não querem apenas dinheiro, se calhar as vozes de protesto são pela forma como a economia está organizada em beneficio apenas de alguns que acumulam poder, império, enquanto outros pedem para comer ou são condenados ao desemprego. Uma nova organização social precisa-se porque a actual não melhorou o estado do Mundo e da Europa. Se dizem que o modelo Socialista não foi a solução, também não foi o modelo Capitalista e Neoliberal.
Será que em Portugal também é necessário uma outra organização social?
Por: Manuel de Sousa
O certo é que, os países que pertencem ao PIGS (Portugal, Itália, Grécia e Espanha) estão em «maus lençóis» e terão de resolver, o mais rapidamente, as contas internas, sob ameaça dos outros países que nos consideram culpados de tudo. Ameaças a Portugal começam a ser directas e por mais disfarçados que pretendemos passar na nossa extremidade geográfica europeia, estamos a ser permanentemente apontados.
O caos económico em que a Grécia se encontra a viver neste momento é extremamente grave e por isso é evidente a revolta social que se tem visto através das notícias que nos chegam, denunciando uma explosão social sem precedentes e à qual não sabemos onde terá o seu máximo e quais as graves consequências que daí podem resultar. Grave o que por lá se vive e que já em outros anos se havia manifestado, ainda que numa dimensão inferior à actual. Nem com os anúncios efectuados pelo Governo e pela União Europeia, que em conjunto com o FMI, pretendem dar uma ajuda de largos milhões para tentar erguer a economia. Parece que este dinheiro por si só não está a gerar o efeito de calmante social que se desejaria. Parece que falta algo mais na economia da Grécia que os gregos tentam transmitir, mas que não está a fazer eco junto dos decisores da UE.
Enquanto isso, Portugal irá comparticipar com uma ajuda que chega a rondar os dois mil milhões de Euros, sendo que 775 milhões terão de ser dados ainda este ano. Se o nosso país também vive sob uma crise financeira de longa duração, a quem nos pedem para «apertar o cinto», questiono-me: Como vamos emprestar dois mil milhões de Euros? Como não temos esse montante para emprestar, ainda que faseadamente, teremos de também pedir emprestado ao exterior e pagar juros sob esse valor a pedir. Daqui resulta mais um estrangulamento na nossa economia e um aumento de dívida pública. Não diga o senhor Ministro das Finanças que as coisas não são bem assim, mas a realidade é esta. Estamos em crise, endividados e vamos endividarmo-nos mais para tapar um outro buraco. Será que existe alguém que nos vai emprestar um montante para tapar o nosso fosso e esse alguém também tenha de pedir emprestado? Desta forma, criamos um ciclo vicioso de empréstimo, em que a UE será condenada ao caos económico.
É certo que vivemos numa comunidade e que todos os países têm de ser solidários com aqueles que precisam e até porque também poderemos a vir a necessitar de ajuda financeira para tentar equilibrar o estrangulamento económico em que vivemos. Mas, aqui a teoria do Bom Samaritano poderá ser uma má solução para ambos os países.
Como pode um país como a Grécia ou mesmo como Portugal chegar a este caos económico? Onde foi parar o dinheiro? Onde estão os fundos enviados pela UE? Costuma-se dizer que o dinheiro onde está não fala. Muitos terão «enchido o bolso» à custa de outros. Assim vai a nossa economia, uma economia para alguns para desespero de outros. Certamente que os Gregos não querem apenas dinheiro, se calhar as vozes de protesto são pela forma como a economia está organizada em beneficio apenas de alguns que acumulam poder, império, enquanto outros pedem para comer ou são condenados ao desemprego. Uma nova organização social precisa-se porque a actual não melhorou o estado do Mundo e da Europa. Se dizem que o modelo Socialista não foi a solução, também não foi o modelo Capitalista e Neoliberal.
Será que em Portugal também é necessário uma outra organização social?
Por: Manuel de Sousa
Obra de Picasso bate recorde ao ser vendida por 106,4 milhões de dólares
Um quadro de Picasso, Desnudo, hojas verdes y busto (1932), bateu um recorde mundial num leilão realizado terça-feira à noite, sendo vendido por 106,4 milhões de dólares (81 milhões de euros) na Christie's de Nova Iorque.
Com este resultado, Picasso ultrapassou Alberto Giacometti, com a escultura El hombre que camina I (1961), vendida pela Sotheby´s em Fevereiro passado, em Londres, por 104,3 milhões de dólares (74,3 milhões de euros).
Até então Picasso ostentava o recorde de quadro mais caro vendido em leilões de arte graças ao seu Muchacho com pipa (1904), também vendido na Sotheby´s por 104,1 milhões de dólares (74,1 milhões de euros).
Lusa / SOL
Com este resultado, Picasso ultrapassou Alberto Giacometti, com a escultura El hombre que camina I (1961), vendida pela Sotheby´s em Fevereiro passado, em Londres, por 104,3 milhões de dólares (74,3 milhões de euros).
Até então Picasso ostentava o recorde de quadro mais caro vendido em leilões de arte graças ao seu Muchacho com pipa (1904), também vendido na Sotheby´s por 104,1 milhões de dólares (74,1 milhões de euros).
Lusa / SOL
BP oferece 1200 euros/dia a voluntários que ajudem a limpar a maré negra
Voluntários precisam-se para ajudar na limpeza da mancha de petróleo no golfo do México. Desde que a plataforma explorada pela British Petroleum (BP) explodiu, a 20 de Abril, o derrame já triplicou de tamanho. Barack Obama já dissera que a empresa proprietária da exploração "teria de pagar a conta". Além de assumir os custos, agora a BP está a oferecer uma recompensa a quem se disponibilize para ajudar na árdua tarefa: 1200 euros diários é quanto a empresa está disposta a pagar e já disponibilizou um número de telefone para angariar ajuda. Os pescadores das costas do Luisiana são os candidatos mais fortes aos lugares de voluntários, já que não podem iniciar a temporada de apanha de camarão - que vai de Maio a Setembro. As despesas com o combustível das embarcações, a alimentação e o salário de um ajudante, porém, serão suportados pelos voluntários.
A BP tenta assim uma vez mais fugir ao pagamento dos pedidos de indemnização das pessoas afectadas pela maré negra. Até ao final da semana passada, o acordo era de 1200 euros diários em troca da renúncia dos pescadores a tomarem qualquer posição legal contra a empresa. No entanto, as autoridades do Alabama denunciaram a proposta e a BP foi forçada a alterar o texto do contrato. Ontem a direcção da empresa divulgou um comunicado que reforçava a intenção de pagar compensações por danos pessoais, materiais e perdas comerciais a todos os cidadãos da zona afectada.
Para LuAnn White, directora do Centro de Saúde Pública da Universidade de Tulane, em Nova Orleães, "não bastará um punhado de voluntários para limpar a praia". Cerca de 5 mil barris de petróleo continuam a ser derramados diariamente nas águas do golfo do México, confirmou ontem David Nicholas, porta-voz da BP, desmentindo informações veiculadas pela imprensa local, que dava como certa a contenção do vazamento.
Os esforços estão a sair caros à BP, que está a gastar mais de 4,6 milhões de euros por dia para travar o derrame. Além disso, desde a explosão, as acções da BP já desvalorizaram 17%. Só ontem tiveram uma queda de 4,7%.
Ontem a empresa começou uma nova operação, que deve estar finalizada até ao final da semana, e que deverá vedar de vez os pontos de fuga. A nova técnica, a terceira desde o início dos trabalhos (ver infografia), consiste na instalação de cúpulas de aço no fundo do mar, sobre os locais secundários da fuga. O tubo principal, localizado a 3960 metros de profundidade e que se partiu no acidente, será selado com cimento.
Vida ameaçada Cerca de 20 tartarugas, que deram na segunda-feira à costa do golfo do Mississípi, são as primeiras vítimas desta maré negra. Apesar de não apresentarem manchas no corpo, os cientistas acreditam que os animais comeram peixe contaminado com petróleo. As tartarugas foram descobertos ao longo de uma faixa de 50 quilómetros. Algumas pertencem a espécies em vias de extinção - exemplo da kemps ridley. Os Serviços Nacionais Marítimos de Pesca dos EUA foram encarregados de determinar a causa da morte.
Para além destas tartarugas, há mais 4 mil espécies em perigo no golfo do México, que dependem do ecossistema do estuário e da foz do rio Mississípi, castigado duramente, há cinco anos, pelo furacão Katrina.
A BP tenta assim uma vez mais fugir ao pagamento dos pedidos de indemnização das pessoas afectadas pela maré negra. Até ao final da semana passada, o acordo era de 1200 euros diários em troca da renúncia dos pescadores a tomarem qualquer posição legal contra a empresa. No entanto, as autoridades do Alabama denunciaram a proposta e a BP foi forçada a alterar o texto do contrato. Ontem a direcção da empresa divulgou um comunicado que reforçava a intenção de pagar compensações por danos pessoais, materiais e perdas comerciais a todos os cidadãos da zona afectada.
Para LuAnn White, directora do Centro de Saúde Pública da Universidade de Tulane, em Nova Orleães, "não bastará um punhado de voluntários para limpar a praia". Cerca de 5 mil barris de petróleo continuam a ser derramados diariamente nas águas do golfo do México, confirmou ontem David Nicholas, porta-voz da BP, desmentindo informações veiculadas pela imprensa local, que dava como certa a contenção do vazamento.
Os esforços estão a sair caros à BP, que está a gastar mais de 4,6 milhões de euros por dia para travar o derrame. Além disso, desde a explosão, as acções da BP já desvalorizaram 17%. Só ontem tiveram uma queda de 4,7%.
Ontem a empresa começou uma nova operação, que deve estar finalizada até ao final da semana, e que deverá vedar de vez os pontos de fuga. A nova técnica, a terceira desde o início dos trabalhos (ver infografia), consiste na instalação de cúpulas de aço no fundo do mar, sobre os locais secundários da fuga. O tubo principal, localizado a 3960 metros de profundidade e que se partiu no acidente, será selado com cimento.
Vida ameaçada Cerca de 20 tartarugas, que deram na segunda-feira à costa do golfo do Mississípi, são as primeiras vítimas desta maré negra. Apesar de não apresentarem manchas no corpo, os cientistas acreditam que os animais comeram peixe contaminado com petróleo. As tartarugas foram descobertos ao longo de uma faixa de 50 quilómetros. Algumas pertencem a espécies em vias de extinção - exemplo da kemps ridley. Os Serviços Nacionais Marítimos de Pesca dos EUA foram encarregados de determinar a causa da morte.
Para além destas tartarugas, há mais 4 mil espécies em perigo no golfo do México, que dependem do ecossistema do estuário e da foz do rio Mississípi, castigado duramente, há cinco anos, pelo furacão Katrina.
terça-feira, 4 de maio de 2010
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Madeleine McCann
Madeleine McCann desapareceu a 3 de Maio de 2007 do quarto onde dormia juntamente com os dois irmãos gémeos, mais novos, num apartamento de um aldeamento turístico na Praia da Luz, no Algarve.
Os pais jantavam nessa altura com um grupo de amigos ingleses num restaurante a cerca de 50 metros do apartamento.
Os pais jantavam nessa altura com um grupo de amigos ingleses num restaurante a cerca de 50 metros do apartamento.
domingo, 2 de maio de 2010
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