Porque rodas tu relógio
Como se quisesses voltar
Numa corrida louca
Sempre ao mesmo lugar?
E porque não páras tu
Em resoluta imobilidade
Quando chega sem aviso
O fim de uma idade?
Minutos que desgastas
Em certezas de chegar
E nem um ousa sequer
Em revolta espectacular
Rodar contra o destino
Dessa vida que arrastas.
Beja, 18.11.2009
leonelauxiliar.blogspot.com
Sem comentários:
Enviar um comentário