segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Contra a crise: formar, formar!


É público: Portugal está em recessão económica. Convenhamos que não é novidade para ninguém e que até os tarólogos de fim-de-semana conseguiram antever esta situação. De facto, a crise norte-americana do subprime teve consequências globais e afectou toda a economia mundial.
A grande questão neste momento é saber quando chega a retoma. Por um lado, os mais optimistas crêem que vai surgir no final deste ano. Por outro lado, os cépticos dizem que estas previsões são utópicas e que ainda vai haver mais uma quebra da economia – em Setembro – e que o mundo só vai começar a recuperar em 2011.

Insiro-me no primeiro grupo e quero acreditar que a recuperação já está à vista. Lamentações nunca ajudaram um barco a chegar a bom porto. Só com trabalho, espírito construtivo e conhecimento se conseguem atingir objectivos. Sejam eles colectivos ou individuais
Enquanto não conseguimos atracar em porto seguro – leia-se, estabilidade económica – há que apostar na valorização e qualificação profissional.
Em alturas de crise, como a que vivemos actualmente, as organizações dividem-se em duas categorias: as que privilegiam uma estratégia de curto prazo, funcionam muito numa lógica de presente e tendem a cortar em tudo o que são despesas relacionadas com recursos humanos, incluindo formação; e as que vêem os colaboradores como o activo mais importante e a saída para a crise, apostando na qualifi- cação para ultrapassar as adversidades.
A história dá razão aos segundos. É, justamente, em alturas de crise que as empresas devem apostar na formação e valorização dos profissionais. Se os colaboradores souberem gerir eficazmente o tempo, estiverem qualificados para resolver conflitos de forma assertiva e melhor trabalhar em equipa, por exemplo, com certeza que a produtividade vai aumentar e os resultados corporativos vão ser melhores.
Tudo depende, portanto, do líder que está à frente dos destinos da empresa. Mas não só. Actualmente, os profissionais individuais estão conscientes da importância da formação para se diferenciarem eficazmente num mercado de trabalho cada vez mais agressivo.
O mundo profissional é uma luta constante e só os que privilegiam a valorização pessoal conseguem actualizar conhecimentos e manter-se competitivos.
Estudar, trabalhar e investigar parecem ser, assim, as soluções para a crise actual. Quer seja numa lógica colectiva, quer seja numa perspectiva individual.A palavra de ordem é mesmo Formação. Para bem de todos e para bem do país: contra a crise, formar, formar! Porque ‘Novas Oportunidades’ devem ter todos. Independentemente do regime de trabalho, função ou sector.
sol

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