Foi encontrada em Sidney a famosa lista compilada por Oskar Schindler, o empresário alemão que ajudou a salvar mais de mil judeus dos campos de concentração na Segunda Guerra Mundial. O documento estava perdido numa biblioteca australiana lista foi encontrada no meio de umas notas de pesquisa e recortes de jornais alemães usados pelo escritor australiano Thomas Keneally, autor do livro A arca de Schindler, em que se baseou o filme A lista de Schindler, de Steven Spielberg.
A biblioteca obteve a lista quando comprou o material de pesquisa de Keneally em 1996.
A lista contém 13 páginas amareladas, onde estão escritos os nomes e nacionalidades de 801 judeus, e foi descrita como um dos documentos mais poderosos do século XX.
«A lista salvou 801 vidas das câmaras de gás... é uma peça histórica incrivelmente tocante», disse a co-curadora da biblioteca, Olwen Pryke.
Segundo Pryke, nem a biblioteca nem o livreiro, a quem foi comprado o material, se deram conta de que a lista estava entre os documentos.
A lista foi dactilografada apressadamente a 18 de Abril de 1945, tendo sido compilada por Oskar Schindler.
Durante a Segunda Guerra Mundial, Schindler dirigiu uma fábrica na Cracóvia, Polónia, onde usou mão-de-obra judia.
Horrorizado com a conduta dos nazis, o alemão conseguiu convencer os oficiais de que os seus funcionários eram essenciais para os esforços de guerra e não deviam ser enviados para campos de concentração.
A lista foi entregue ao escritor australiano Thomas Keneally numa uma loja em Los Angeles, quase 30 anos depois, por uma das pessoas que Schindler ajudou a escapar, Leopold Pfefferberg.
Pfefferberg queria que o escritor contasse a história da lista. O livro deu depois origem a um dos mais famosos filmes de Steven Spielberg.
SOL
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