Crise humanitária no Quénia ONU confirma que mais de cem mil pessoas precisam de ajuda urgente Mais de cem mil pessoas necessitam de ajuda urgente no Quénia. O alerta é das Nações Unidas que dão conta de uma situação humanitária dramática. A ONU informa ainda que está a ser preparada, em colaboração com a Cruz Vermelha, uma missão para levar ajuda aos deslocados quenianos. Os dados sobre a vaga de deslocados vítimas da violência pós-eleitoral já tinham sido divulgados. As agências de notícias internacionais tinham avançado ontem que deveriam chegar aos cem mil. O mesmo número foi agora avançado pelas Nações Unidas. A organização salvaguarda, no entanto, uma possível margem de erro dado que não há estatísticas fiáveis sobre os danos do conflito. Sabe-se que muitas pessoas fugiram para a região do vale de Rift e encontram-se agora sem tecto, comida, água ou medicamentos. É para esta zona que a ONU e a Cruz Vermelha preparam uma missão urgente. Também o Fundo Monetário Internacional (FMI) alertou para os problemas que estão a surgir na sequência da instabilidade no Quénia. De acordo com esta organização, também os países vizinhos estão a ser afectados pelo conflito pós-eleitoral. “Constato com preocupação que os transtornos de abastecimento que surgiram devido à crise no Quénia estão a afectar outros países da região”, informou o responsável do FMI, Dominique Strauss-Kahn, em comunicado. Cerca de 40% das exportações do Quénia, onde Nairobi representa um importante centro financeiro, são para países africanos. A crise política surgiu após o anúncio dos resultados das eleições de 27 de Dezembro que deram a vitória Mwai Kibaki, que já ocupa o lugar de Presidente desde 2002. Os partidários da oposição não reconhecem este resultado, falam em fraude e alegam que a Comissão Eleitoral foi pressionada por Kibaki.
Fonte: SIC Online
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