quarta-feira, 8 de abril de 2009

Crise humanitária no Quénia

Crise humanitária no Quénia ONU confirma que mais de cem mil pessoas precisam de ajuda urgente Mais de cem mil pessoas necessitam de ajuda urgente no Quénia. O alerta é das Nações Unidas que dão conta de uma situação humanitária dramática. A ONU informa ainda que está a ser preparada, em colaboração com a Cruz Vermelha, uma missão para levar ajuda aos deslocados quenianos. Os dados sobre a vaga de deslocados vítimas da violência pós-eleitoral já tinham sido divulgados. As agências de notícias internacionais tinham avançado ontem que deveriam chegar aos cem mil. O mesmo número foi agora avançado pelas Nações Unidas. A organização salvaguarda, no entanto, uma possível margem de erro dado que não há estatísticas fiáveis sobre os danos do conflito. Sabe-se que muitas pessoas fugiram para a região do vale de Rift e encontram-se agora sem tecto, comida, água ou medicamentos. É para esta zona que a ONU e a Cruz Vermelha preparam uma missão urgente. Também o Fundo Monetário Internacional (FMI) alertou para os problemas que estão a surgir na sequência da instabilidade no Quénia. De acordo com esta organização, também os países vizinhos estão a ser afectados pelo conflito pós-eleitoral. “Constato com preocupação que os transtornos de abastecimento que surgiram devido à crise no Quénia estão a afectar outros países da região”, informou o responsável do FMI, Dominique Strauss-Kahn, em comunicado. Cerca de 40% das exportações do Quénia, onde Nairobi representa um importante centro financeiro, são para países africanos. A crise política surgiu após o anúncio dos resultados das eleições de 27 de Dezembro que deram a vitória Mwai Kibaki, que já ocupa o lugar de Presidente desde 2002. Os partidários da oposição não reconhecem este resultado, falam em fraude e alegam que a Comissão Eleitoral foi pressionada por Kibaki.
Fonte: SIC Online

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