Um sismo de 5.8 na escala de Richter abalou, na madrugada de segunda-feira, o centro de Itália. A vila de Arischia, entre as regiões de Lácio e Abruzzo, sofreu a derrocada de vários edifícios, o que provocou pelos menos 100 mortos, 30 1500 feridos e 50 mil desalojados.
O ministro do Interior, Roberto Maroni, já disse temer que o sismo tenha causado a morte de 100 a 150 pessoas. A equipa de socorristas acredita que, quando for feito o balanço oficial, os números da tragédia vão aumentar.
As vítimas mortais, assim como as pessoas que se encontram ainda desaparecidas, residiam em Aquila, região de Abruzzo, referiram as autoridades locais.
Segundo a agência noticiosa italiana, ANSA, a população está a ajudar as forças de socorro para tentar salvar pessoas que se encontram sob os escombros ou que estão encurraladas em suas casas.
Alguns relatos locais indicam que a igreja, várias casas do centro histórico e uma residência universitária ruíram com sismo.
O primeiro-ministro anunciou que accionou o estado de emergência devido ao sismo que abalou a região montanhosa de Abruzzi.
Um porta-voz do seu gabinete citado pela agência EFE anunciou que Silvio Berlusconi cancelou a visita oficial a Moscovo - a iniciar hoje - devido ao sismo.
O terremoto foi também sentido com intensidade na capital italiana cerca das 03:30 locais (02:30 em Lisboa) o que levou à rua centenas de pessoas em pânico.
Segundo os dados do National Earthquake Information Center norte-americano, o tremor de terra teve o seu epicentro a 95 quilómetros de Roma.
Um outro sismo de magnitude 4,6 sentiu-se domingo no norte do país.
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