quarta-feira, 11 de novembro de 2009
ARMISTÍCIO DA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL
Há 87 anos, na cidade francesa de Rethondes, foi firmado no dia 11 de novembro de 1918 o armistício que marcou o fim da Primeira Guerra Mundial. Deflagrada em virtude de interesses antagônicos de algumas nações européias, se consolidou na história da humanidade como a primeiro grande conflito armado do século XX, envolvendo até países fora da Europa, inclusive o Brasil.
Ao visitar Saravejo, capital da Bósnia, região anexada ao Império Austro-Húngaro em 1908, o príncipe herdeiro Francisco Ferdinando terminou sofrendo um atentado que lhe roubou a vida, juntamente com sua esposa, em 28 de junho de 1914. O autor foi um estudante nacionalista ligado à organização de origem sérvia, rival dos austríacos na disputa pelo controle da região. A Sérvia foi responsabilizada pelo assassinato do príncipe, conseqüentemente, os austríacos ordenaram a mobilização de suas Forças Armadas.
Apesar dos esforços de outras potências, especialmente da Grã-Bretanha, em 28 de Julho a Áustria declarou guerra à Sérvia. No dia seguinte a Rússia, que se considerava protetora dos sérvios, iniciou a mobilização de suas forças. Em 31 de julho, a Alemanha proclamou estado de guerra e enviou um ultimato à Rússia.
Numa rápida sucessão de eventos, em agosto houve a declaração de guerra alemã à Rússia e à França, invadindo a Bélgica. A Inglaterra enviou um ultimato à Alemanha, em protesto contra a violação da neutralidade belga, e declarou guerra à Alemanha. Foi como se um imenso mecanismo político administrativo-militar fosse posto em movimento e ninguém mais poderia controlá-lo. A partir daí, como resultado das alianças militares que já existiam entre as diversas nações, entraram na guerra, ainda em 1914, a Áustria, Montenegro, Sérvia e Japão. Em 1915, a Itália e a Bulgária, em 1916, Portugal e Romênia, em 1917, os E.U.A., Cuba, Panamá, Grécia, Sião, Libéria, China e o Brasil.
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