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“Ambos os governos [venezuelano e brasileiro] devem tomar medidas imediatas para travar a epidemia e melhorar radicalmente os cuidados de saúde dispensados aos Yanomami”, diz Stephen Corry, director da ONG, num comunicado. “Se não o fizerem, poderíamos voltar a ver centenas de Yanomami a morrer de doenças tratáveis. Isso seria devastador para esta tribo isolada, cuja população só agora conseguiu recuperar das epidemias que a dizimaram há 20 anos.”
É o seu relativo isolamento que torna estas comunidades particularmente vulneráveis a doenças importadas como a gripe. Para mais, muitas das aldeias indígenas quase não têm acesso aos cuidados de saúde – e como a região é de difícil acesso, isso dificulta a intervenção da ajuda médica de emergência.
A Organização Mundial da Saúde já confirmou a presença do vírus na região e o governo venezuelano, diz ainda o comunicado, já isolou a área e enviou várias equipas médicas. Mas segundo a AFP, ainda não confirmou os números, tendo o Presidente Hugo Chávez declarado apenas, ontem à noite, que “tinham agido rapidamente” contra a gripe “que ataca duramente uma população indígena” e que a situação estava “sob controlo”. Na Venezuela já morreram de gripe pandémica 95 pessoas. E os cinco milhões de doses de vacina anti-gripe que as autoridades devem comprar só irão chegar ao país no início de 2010.
publico
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