domingo, 8 de novembro de 2009

Não era a mesma coisa



Até acredito que a equipa de marketing da Zon vai receber um bónus no Natal pelo sucesso da sua última campanha – puseram toda a gente a usar o “podia, mas não era a mesma coisa” para a mais dispersa categoria de situações. A campanha é um sucesso e passa a imagem de que a rede da Zon é mais robusta, que aguenta qualquer maratona de downloads e outras actividades que carecem de alto débito.


Para mim, não deixa de ser chocante ver umas quantas personalidades públicas a dizerem que “aqui são trinta computadores, vinte televisões e dez telefones, TUDO LIGADO sem falhar”. Isto é, tudo ligado a consumir energia que nem água de coco no pico do Verão carioca. A mensagem, para mim, é completamente errada. Era suposto ensinar as pessoas a tirarem o carregador da tomada quando já carregaram o telemóvel. Era suposto pedir às pessoas que não deixem as televisões no ‘stand-by’, porque continua a consumir energia. Era suposto dar o exemplo aos meninos e não os deixar plantados 3 horas à frente do computador a ganhar musgo nos pés antes de irem dormir.

Era suposto que as pessoas entendessem o impacto que o uso da tecnologia tem no que as rodeia. Mas sempre estamos a falar da empresa que durante mês e meio vai ter uma árvore gigantesca a gastar rios de electricidade na árvore de Natal do Parque Eduardo Sétimo.

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