Segundo os responsáveis, citados pela agência norte-americana Associated Press sob condição de anonimato, o carregamento incluía mísseis, armas anti-tanque e morteiros.
A partir de informações dos serviços secretos, uma unidade naval que patrulhava a zona interceptou e abordou o navio sem incidentes.
A intercepção ocorreu hoje antes do amanhecer nas águas territoriais de Chipre, a cerca de 100 milhas
náuticas (150 quilómetros) da costa de Israel.
Segundo o vie-ministro da Defesa israelita, Matan Vilnai, a tripulação, dirigida por um comandante polaco, desconhecia o carregamento de armas.
O navio, o Francop, foi rebocado para o porto israelita de Ashdod (sul) para que o armamento seja descarregado. O navio é operado pela empresa cipriota United Feeder Services, que sustenta ter embarcado o carregamento em Damietta, no Egipto, desconhecendo o seu conteúdo ou origem. Um funcionário da empresa disse ainda que o navio seguia a rota do Egipto para Chipre e, daí, para o Líbano e a Turquia.
O ministro da Defesa israelita, Ehud Barak, classificou a intercepção do navio como "mais um êxito contra as inabaláveis tentativas de traficar armas para fortalecer elementos terroristas que ameaçam a segurança de Israel". O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou que as armas apreendidas "se destinavam a atingir cidades de Israel".
Esta foi a segunda maior apreensão de armas feita por Israel. Em Janeiro de 2002, forças israelitas tomaram de assalto o navio de carga Karine A no Mar Vermelho e confiscaram 50 toneladas de mísseis, morteiros, espingardas e munições destinadas a grupos palestinianos da Faixa de Gaza.
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