quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Os três infernos



O Iraque (antiga Babilónia) com a sua capital em Bagdad, viveu golpes de estado bárbaros, a tirania de Sadam Hussein, guerras internacionais, a ocupação americana, uma revolução xiita e curda, um estado permanente de guerrilha, guerra civil, instabilidade e terrorismo, sem fim à vista. As notícias que nos chegam todos os dias de atentados e mortos no Iraque, já quase se tornaram familiares aos nossos olhos. Quanto tempo mais vai durar esta guerra? Quantos mais soldados, civis, crianças inocentes irão morrer? Penso que ninguém sabe a resposta, eu pelo menos não sei.

O Irão conhecido no ocidente até 1935 como Pérsia, passou desde então a ser conhecido como Iran (Irão na adap.portuguesa). Em 1979 com a revolução islâmica do aiatola Khomeni o país adoptou a designação de República Islâmica do Irão. Tem sido palco de ataques terroristas lançados pelos "Mujaheddin" ou de confrontos de grupos sunitas ou de meros narcotraficantes. Desde a vitória de Almadinejad nas eleições presidenciais de 2005 que as tensões entre o Irão e os EUA têm vindo a aumentar em especial no que se refere ao programa nuclear iraniano.
O Afeganistão com a capital em Cabul e uma localização geoestratégica que liga o sul, centro e doeste da Ásia, dividido pelas suas 34 províncias, continua sem uma definição política, (Karzai e Abdullan irão disputar a 2ª volta?Abdullan diz que a vitória é de Karzai... contudo os talibãs ameaçam intensificar a violência). O Afeganistão vive num estado de insolvência, com dificuldades em formar um exército, onde os interesses dos plantadores e negociantes do ópio continuam a movimentar mais dinheiro que o próprio negócio das armas e cujas rotas colocam a sua droga no mundo ocidental e o dinheiro nos grandes bancos que procedem à sua lavagem e não são imunes ao negócio do ópio, onde o crime, violência e corrupção fazem parte do dia a dia.
Todos estes países são explosivos, sangrentos, mortais e o mundo não pode ignorá-los. Nos próximos tempos o inferno ficará perto deles... até que apareça alguém(pessoas , países) com a coragem suficiente de ir à raíz dos conflitos e encontrar solução para os mesmos. Existirá essa coragem?

visão

Sem comentários: