sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Um bebé nascido hoje tem boas hipóteses de chegar aos 100 anos
Mais de metade dos bebés que nascerem hoje podem chegar aos 100 anos. A previsão é de um estudo europeu publicado esta semana pela revista médica britânica “The Lancet”, baseado no progresso dos índices de qualidade de vida. Está previsto que as novas gerações, além de viverem mais, terá menos limitações físicas.
Durante o século XX, a maioria dos países observou aumentos significativos na esperança média de vida das populações, de cerca de 30 anos. Os índices de mortalidade em países com maior esperança média de vida, como o Japão, Suécia ou Espanha, sugerem que mesmo que não haja avanços no sistema de saúde, 75% dos bebés chegarão aos 75 anos.
Além disso há cada vez mais provas que sugerem que a proporção de idosos com alguma incapacidade que afecte as suas tarefas básicas quotidianas - como vestir, tomar banho, cozinhar ou apanhar um transporte público - é menor do que antigamente, esperando-se que continue a diminuir.
Uma pesquisa com pessoas com idades entre 110 e 119 anos indicou que, mesmo na idade avançada, 40% eram independentes ou precisavam de pouca ajuda para realizar actividades como comer, tomar banho ou trocar de roupa.
Na década de 50, as hipóteses de chegar aos 90 anos era de 15% entre mulheres e 12% entre homens. Em 2002, nos 30 países desenvolvidos, esses valores passaram para 37% e 25%, respectivamente.
Apesar de uma maior longevidade significar também uma maior incidência de cancro e doenças crónicas, também se verifica um diagnóstico cada vez mais precoce e um aumento de tratamentos médicos.
ionline
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