Ao longo da história, conheceu-se a existência de uma única Terra no universo. Em
breve poderá haver outra. E mais outra. E outra ainda. Texto de Timothy Ferris
Embora os seres humanos demorassem milhares de anos a explorar este planeta e séculos a compreender os planetas vizinhos, actualmente descobrem-se novos mundos todas as semanas. Recentemente, o Observatório Europeu do Sul anunciou a descoberta de 32 novos planetas, utilizando o espectrógrafo HARPS acoplado a um telescópio com objectiva de 3,6m de diâmetro. O português Nuno Santos, do Centro de Astrofísica da Universidade do Porto, foi um dos elementos da equipa. Até à data identificaram-se mais de 400 “exoplanetas” orbitando outras estrelas que não o Sol. Existe um “Saturno quente” a 260 anos-luz da Terra, rodopiando tão depressa em torno da sua estrela-mãe que um dos seus anos dura menos de três dias. Circundando outra estrela situada a 150 anos-luz fica um “Júpiter quente” chamuscado, cuja atmosfera superior está a ser projectada, formando um gigantesco rasto semelhante ao de um cometa. Três planetas escuros foram descobertos na órbita de um pulsar (os restos de uma estrela em tempos formidável, encolhidos e formando um núcleo atómico rodopiante) enquanto uma quantidade inestimável de mundos se abateu sobre os seus sóis ou foi atirada para fora dos seus sistemas.
Texto de Timothy Ferris
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