quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Reforço da presença militar no Afeganistão



O ministro dos Negócios Estrangeiros admitiu, esta quinta-feira em Bruxelas, a reabertura do debate em Portugal sobre o reforço da presença militar portuguesa no Afeganistão, além do envio de mais 150 militares já previsto para Janeiro.


Luís Amado falava à entrada para uma reunião dos chefes de diplomacia da NATO, na qual os membros da Aliança vão discutir o reforço da presença militar no Afeganistão e os recentes apelos nesse sentido feitos pela administração norte-americana, e que poderão levar o Governo português a «revisitar» a sua posição, admitiu o ministro.

«Não me parece inevitável, mas admito que, no contexto dos desenvolvimentos que têm vindo a público muito recentemente, designadamente na sequência da importante intervenção do presidente norte-americano (Barack Obama) e, em função também do que serão as posições dos nossos aliados, o tema possa ser objecto de uma reflexão de novo por parte das autoridades portuguesas», disse.

Lembrando que Portugal já há «vários meses» antecipou o pedido de reforço e decidiu «mais do que duplicar» a sua participação, que a partir de Janeiro passará «a ter mais de 260 homens», o governante sublinhou que um eventual reforço adicional só será possível após um novo processo «que exige uma convergência entre várias instituições».tsf

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