domingo, 29 de março de 2009

Piratas informáticos

Uma rede de espionagem informática conseguiu infiltrar-se em computadores de governos, embaixadas, organizações de defesa de direitos humanos e meios de comunicação de 103 países, incluindo de Portugal.
Segundo um relatório da Universidade de Toronto, a maior dos 1295 computadores que foram alvo desta acção de espionagem pertence a países ou missões diplomáticas do sudeste asiático, contudo, esta rede infiltrou-se também na rede informática do governo português.
Os computadores da agência noticiosa norte-americana Associated Press em Londres e Hong Kong, os computadores do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Irão e da embaixada da China nos EUA e de uma operadora telefónica venezuelana também foram afectados.
Este relatório não atribuiu a origem desta espionagem a fonte definitiva, tendo apenas confirmado que estiveram envolvidos três servidores de controlo instalados em províncias chinesas e um outro na Califórnia.
O jornal New York Times adiantou que um dos possíveis rastos do envolvimento oficial da China nesta rede de espionagem é a chamada telefónica recebida por um diplomata ainda não identificado.
Esta investigação levada a cabo pela Universidade de Toronto surgiu na sequência de uma petição do gabinete do Dalai Lama para que peritos analisassem a rede de computadores de um tinham sido retirados virtualmente documentos e de onde controlados de forma remota microfones e câmaras.
O relatório, que hoje foi tornado público, não espanta o director do observatório de segurança, criminalidade organizada e terrorismo.
Garcia Leando confessa que a única coisa que lhe causa admiração é a falta de capacidade técnica para evitar estas situações.
tsf

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