segunda-feira, 2 de março de 2009
"Amor: Guerra"
Declarar amor é declarar guerra:A guerra em que muita gente tem receiode entrar e lutar pela existência dela,apesar de a gente ter armas de anseio;afinal, essa guerra parece celaassombrada que nem sequer tem janela.Muita gente tem ânsia de dar passeio,mesmo que essa cela seja um paraísocom tudo que a gente tanto já deseja.Essa guerra finda sem dar um avisomuitas vezes. Ela leva a gente à igreja(pra que a crença cure a gente) e (ou) à cerveja (pra que o álcool traga pra gente um breve riso)assim que finda deixando uma ferida.A ferida demora pra ser curada,e, se curada, raramente, é apagada,por causa da cicatriz grande encontradana(s) entranha(s), que fica sendo mordidapelas lembranças da guerra, que pareciainfinita no peito do batalhador.Quem sonha com essa guerra todo dia,não quer que seja finita como o ardor.A gente entra nela para ter mais vida,mas, às vezes, acaba encontrando a morte.E, nessa guerra, também, tem de ter sortee orar para a gente não ser atingidapelas invejas e pelos empecilhosatirados pelos ditos aliados.A mais devastadora bala perdida:quando o parceiro deserta (e deixa os filhosperguntando-se: Por que fomos largados?).Quando o amor encerra, parte da gente se enterra. Ruilendis
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