Lisboa, 09 Mar (Lusa) - O registo dos Direitos Humanos de Angola suscita "profunda preocupação" à Amnistia Internacional-Portugal, segundo uma carta enviada à Presidência da República e ao Ministério dos Negócios Estrangeiros, de Portugal, a que a Lusa teve hoje acesso.
A carta apresenta quatro questões que a AI-Portugal dirige a Aníbal Cavaco Silva e a Luís Amado no sentido que sejam abordadas junto do Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, a partir de terça-feira, durante a primeira visita de Estado a Portugal, desde que ascendeu à chefia do Estado angolano em 1979.
Os quatro assuntos em causa são as "várias situações de violação dos Direitos Humanos e falta de responsabilização" da polícia angolana, os "desalojamentos forçados", o julgamento "injusto" do jornalista Fernando Lelo, referido pela organização como "prisioneiro de consciência" e os "constrangimentos" às organizações da sociedade civil.
A Amnistia Internacional aproveitou ainda a carta para voltar a apelar a José Eduardo dos Santos que "diligencie no sentido de ser facilitada a concessão de vistos de entrada ao 'staff' do Secretariado Internacional" da organização para se deslocarem a Angola e "discutirem com as Autoridades relevantes assuntos relacionados com os Direitos Humanos".
"Em Outubro de 2008, a organização solicitou à Embaixada de Angola em Londres vistos para dois membros da Amnistia visitarem o país em Novembro de 2008. A Embaixada foi sempre afirmando que não tinha recebido ainda autorização de Luanda para emitir os vistos.
Desde então, a Amnistia Internacional tem insistido junto da Embaixada angolana, da qual tem obtido sempre aquela resposta", lê-se no documento.
A visita de Estado de José Eduardo dos Santos a Portugal está marcada para os dias 10 e 11.
A carta apresenta quatro questões que a AI-Portugal dirige a Aníbal Cavaco Silva e a Luís Amado no sentido que sejam abordadas junto do Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, a partir de terça-feira, durante a primeira visita de Estado a Portugal, desde que ascendeu à chefia do Estado angolano em 1979.
Os quatro assuntos em causa são as "várias situações de violação dos Direitos Humanos e falta de responsabilização" da polícia angolana, os "desalojamentos forçados", o julgamento "injusto" do jornalista Fernando Lelo, referido pela organização como "prisioneiro de consciência" e os "constrangimentos" às organizações da sociedade civil.
A Amnistia Internacional aproveitou ainda a carta para voltar a apelar a José Eduardo dos Santos que "diligencie no sentido de ser facilitada a concessão de vistos de entrada ao 'staff' do Secretariado Internacional" da organização para se deslocarem a Angola e "discutirem com as Autoridades relevantes assuntos relacionados com os Direitos Humanos".
"Em Outubro de 2008, a organização solicitou à Embaixada de Angola em Londres vistos para dois membros da Amnistia visitarem o país em Novembro de 2008. A Embaixada foi sempre afirmando que não tinha recebido ainda autorização de Luanda para emitir os vistos.
Desde então, a Amnistia Internacional tem insistido junto da Embaixada angolana, da qual tem obtido sempre aquela resposta", lê-se no documento.
A visita de Estado de José Eduardo dos Santos a Portugal está marcada para os dias 10 e 11.
in:jn
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