HARARE, Zimbábue (AFP) — A epidemia de cólera no Zimbábue fez mais de 4.000 mortos desde agosto e deixou doente pelo menos 85.000 pessoas, declarou nesta quinta-feira o novo primeiro-ministro, Morgan Tsvangirai, que admitiu que estas cifras são "dramaticamente subestimadas".
"Esses dados estão, sem dúvida, dramaticamente subestimados devido aos casos e mortes não comunicados", afirmou o ex-líder opositor, para quem a epidemia é um "trauma nacional".
O sistema sanitário do Zimbábue, outrora um dos melhores da África, está em ruínas. Médicos e enfermeiras fizeram uma greve durante muitos meses para reclarmar melhorias nas condições trabalhistas e um aumento do salário frente à hiperinflação no país.
O pessoal médico retomou o trabalho há três semanas quando Tsvangirai aceitu formar um governo de coalizão com o partido do presidente, Robert Mugabe, mas continua sem medicamentos nem material para atender os doentes.
"Esses dados estão, sem dúvida, dramaticamente subestimados devido aos casos e mortes não comunicados", afirmou o ex-líder opositor, para quem a epidemia é um "trauma nacional".
O sistema sanitário do Zimbábue, outrora um dos melhores da África, está em ruínas. Médicos e enfermeiras fizeram uma greve durante muitos meses para reclarmar melhorias nas condições trabalhistas e um aumento do salário frente à hiperinflação no país.
O pessoal médico retomou o trabalho há três semanas quando Tsvangirai aceitu formar um governo de coalizão com o partido do presidente, Robert Mugabe, mas continua sem medicamentos nem material para atender os doentes.
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