
A Rússia quer iniciar em 2011 o rearmamento das forças armadas. O anúncio do presidente Medvedev foi justificado pela necessidade de responder às novas ameaças entre as quais o terrorismo e o alargamento da OTAN.
O anúncio do rearmamento russo foi feito, ontem, pelo presidente Dmitri Medvedev na reunião alargada da assembleia do Ministério da Defesa. "A análise da situação político-militar do Mundo mostra que, numa série de regiões, se mantém um sério potencial de conflito, mantêm-se ameaças, geradas por crises locais e pelo terrorismo internacional e não param as tentativas de alargar as infra-estruturas militares da OTAN para perto das fronteiras da Rússia", declarou o presidente russo.
Medvedev sublinhou a importância do papel dos mísseis estratégicos, afirmando que em primeiro lugar se deveria melhorar "a capacidade de resposta militar, sobretudo das forças nucleares estratégicas". "As forças de dissuasão nuclear deverão garantir o cumprimento de todas as suas tarefas para assegurar a segurança militar da Rússia", afirmou o presidente.
O líder do Kremlin admitiu que "os acontecimentos na Ossétia do Sul foram um sério teste" para as forças armadas. Segundo fontes militares russas, Moscovo teria perdido cerca de 70 soldados, sete aviões e uma dezena de tanques e blindados.
"É preciso deixar de reparar equipamento velho e comprar equipamento novo", afirmou o presidente, adiantando que, apesar da crise, não haverá alteração nos planos de investimento deste sector.
"No ano passado, já foi possível apetrechar com equipamento moderno uma série de unidades militares, e a partir de 2011 inicia--se o rearmamento em larga escala do Exército e da Marinha". Medvedev declarou ainda que se devia aumentar o número de exercícios militares "sem lamentar o dinheiro que aí se gasta".
No entanto, as declarações do presidente russo não parecem ter levantado preocupações do outro lado do Atlântico. "A Rússia é um estado soberano, capaz de garantir a sua defesa", comentou o porta-voz do Ministério da Defesa norte-americano, Jeff Morell, adiantando que no Pentágono sempre seguem com atenção a forma como "outros neste planeta se rearmam". Na sua opinião, o que é fundamental é que "tudo se faça de forma transparente", mas sublinhou que "temos boas relações militares com os russos".
Recorde-se que, a partir do Verão de 2007, a Rússia retomou os voos regulares dos bombardeiros estratégicos de longo curso, e tem vindo a efectuar uma série de testes em novos mísseis estratégicos, capazes de transportar ogivas nucleares múltiplas, com trajectórias variáveis.
O anúncio do rearmamento russo foi feito, ontem, pelo presidente Dmitri Medvedev na reunião alargada da assembleia do Ministério da Defesa. "A análise da situação político-militar do Mundo mostra que, numa série de regiões, se mantém um sério potencial de conflito, mantêm-se ameaças, geradas por crises locais e pelo terrorismo internacional e não param as tentativas de alargar as infra-estruturas militares da OTAN para perto das fronteiras da Rússia", declarou o presidente russo.
Medvedev sublinhou a importância do papel dos mísseis estratégicos, afirmando que em primeiro lugar se deveria melhorar "a capacidade de resposta militar, sobretudo das forças nucleares estratégicas". "As forças de dissuasão nuclear deverão garantir o cumprimento de todas as suas tarefas para assegurar a segurança militar da Rússia", afirmou o presidente.
O líder do Kremlin admitiu que "os acontecimentos na Ossétia do Sul foram um sério teste" para as forças armadas. Segundo fontes militares russas, Moscovo teria perdido cerca de 70 soldados, sete aviões e uma dezena de tanques e blindados.
"É preciso deixar de reparar equipamento velho e comprar equipamento novo", afirmou o presidente, adiantando que, apesar da crise, não haverá alteração nos planos de investimento deste sector.
"No ano passado, já foi possível apetrechar com equipamento moderno uma série de unidades militares, e a partir de 2011 inicia--se o rearmamento em larga escala do Exército e da Marinha". Medvedev declarou ainda que se devia aumentar o número de exercícios militares "sem lamentar o dinheiro que aí se gasta".
No entanto, as declarações do presidente russo não parecem ter levantado preocupações do outro lado do Atlântico. "A Rússia é um estado soberano, capaz de garantir a sua defesa", comentou o porta-voz do Ministério da Defesa norte-americano, Jeff Morell, adiantando que no Pentágono sempre seguem com atenção a forma como "outros neste planeta se rearmam". Na sua opinião, o que é fundamental é que "tudo se faça de forma transparente", mas sublinhou que "temos boas relações militares com os russos".
Recorde-se que, a partir do Verão de 2007, a Rússia retomou os voos regulares dos bombardeiros estratégicos de longo curso, e tem vindo a efectuar uma série de testes em novos mísseis estratégicos, capazes de transportar ogivas nucleares múltiplas, com trajectórias variáveis.
in:jn
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