Os diálogos são mais rápidos, mais destemidos e mais provocatórios, exactamente porque não existe a componente face a face.
E se não se gosta daquilo que o outro diz basta fazê-lo "desaparecer" com a rapidez de um teclar. Mas, quando se gosta do outro, virtualmente é certo, a partilha de fotos, a utilização de software de voz e webcam, humaniza a conversa, transformando o outro em alguém especial e quase real. Todos estes meios aproximam os parceiros criando a ideia de que realmente se tem um compromisso com o outro. Por muito "verdadeira" que uma relação possa ser na Net, acaba por exigir muito mais do que um simples teclado. E é por isso que muitos "casais virtuais" sentem necessidade de se encontrarem, porque por detrás de um ecrã todas as relações são perfeitas e, por isso mesmo, se sonha perpetuá-las. Mas serão os "novos casais" capazes de viver uma vida real?
por: Marta Crawfordsexóloga
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