quarta-feira, 20 de maio de 2009

Sucatas ilegais erradicadas até 2010

O secretário de Estado do Ambiente garantiu esta terça-feira que até ao final de 2009 «o país estará livre» destes depósitos ilegais. Afirmando que 63 por cento das 790 sucatas ilegais de veículos, identificadas em 2008, Humberto Rosa garantiu que a acção «está muito adiantada».
«A Acção Nacional de Erradicação de Depósitos Ilegais de veículos em fim de vida, que decorre em todo o país, já está muito adiantada e, neste momento, temos 63 por cento dos cerca de 790 casos já erradicados», disse Humberto Rosa.
O governante falava à agência Lusa à margem de uma visita a uma unidade industrial de descontaminação e desmantelamento na localidade de Santa Susana, no concelho de Redondo (Évora).
Segundo o secretário de Estado, o Governo prevê chegar ao fim deste ano com «o país livre de depósitos ilegais de sucata», requalificando-os «em unidades de desmantelamento com postos de emprego».
Humberto Rosa indicou que, no Alentejo, 84 por cento (109) dos 130 depósitos ilegais identificados já foram erradicados.
O secretário de Estado do Ambiente comparou esta acção ao que «aconteceu há uma década atrás, quando o país erradicou as lixeiras», considerando que «Portugal está a libertar-se do que eram depósitos descontrolados ilegais de sucata, que contaminavam solos, águas e atmosfera».
O país «não está, com isso, a perder actividade económica», afirmou o governante, considerando que «está a ganhar desmanteladores legalizados e a gerar um fluxo moderno de gestão destes resíduos».
Reforma da fiscalidade automóvel aumenta abate
«Se verificarmos os 6.600 veículos em fim de vida que foram reciclados em 2005, quatro anos mais tarde, [esse número] chega aos 88 mil», indicou, afirmando trata-se de «um aumento de cerca de 1.200 por cento».
Como razões para este progresso, Humberto Rosa aponta «os desmanteladores legalizados e o incentivo ao abate, que foi simplificado», além da reforma da fiscalidade automóvel com critérios ambientais.
Esta reforma, segundo o secretário de Estado, «fez com que quem não entregue o seu veículo em fim de vida a um desmantelador legalizado continue a pagar imposto de circulação pelo resto da vida, portanto, acabou esse fluxo ilegal e passou a haver um fluxo legal com mais reciclagem».
iol

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