Trata-se da exposição de "Arte Partilhada", o novo projecto cultural do Millennium bcp que exibe parte do acervo de pintura desta entidade bancária.
A mostra inclui um ciclo de exposições itinerantes em várias capitais de distrito sendo que Bragança é a primeira a recebê-la. A "Arte Partilhada" segue depois para Aveiro.
A exposição concentra trabalhos produzidos entre os anos de 1884 e 1992 e envolve os movimentos naturalista e modernista, sendo que a arte contemporânea é a que mais predomina.
Almada Negreiros, Álvaro Lapa, Amadeo de Souza-Cardoso, Ângelo de Sousa, António Charrua, António Dacosta, António Palolo, António Silva Porto, Armanda Passos, Carlos Botelho, Carlos Calvet, Columbano Bordalo Pinheiro, Costa Pinheiro, Dordio Gomes, Eduardo Batarda, Eduardo Luiz, Eduardo Nery, Eduardo Viana, Graça Morais, João Hogan, João Vieira, Joaquim Rodrigo, Jorge Martins, Jorge Pinheiro, José de Guimarães, José Escada, José Júlio de Sousa Pinto, José Malhoa, Júlio Pomar, Júlio Resende, Manuel Amado, Manuel Cargaleiro, Mário Cesariny, Menez, Nadir Afonso, Nikias Skapinakis, Noronha da Costa, Paula Rego, Pedro Chorão, René Bertholo, Vieira da Silva, são os 41 pintores com obras representadas nesta mostra.
A exposição vai estar patente em Bragança até 25 de Junho. "Isso vai dar tempo para que os nossos gerentes e directores convidem os clientes para fazer visitas guiadas à exposição", referiu o presidente do conselho de administração do Millennium bcp. Carlos dos Santos Ferreira acrescentou que no Dia Internacional dos Museus, assinalado a 18 de Maio, "vai ser lançado um memorando educativo destinado aos alunos".
Com esta iniciativa, o Millennium BCP pretende partilhar o seu património e ser, assim, uma instituição reconhecida na vertente social e cultural. As exposições de pintura são o reflexo da estratégia de responsabilidade social do banco, que, desta forma, quer contribuir para apoiar a criação artística e preservar as obras.
Raquel Henriques da Silva, historiadora de arte que elaborou o catálogo que acompanha a exposição, adianta que foram escolhidos 41 quadros de pintores portugueses "nascidos a partir de meados do séc. XIX, sendo que o mais antigo que aqui está é António Silva Porto, considerado o fundador do naturalismo em pintura".
dn
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