sexta-feira, 31 de julho de 2009
7 Maravilhas da Natureza já podem ser votadas… sem Douro entre finalistas
Mas, para já, há 28 finalistas e a votação, online ou por telefone, já abriu. Agora é só escolher entre a Amazónia, as Cataratas do Iguaçu (Argentina, Brasil), a Floresta Negra (Alemanha - na foto), Galápagos (Equador), o Grand Canyon (EUA), a Grande Barreira de Coral (Austrália e Papua Nova Guiné), a Gruta de Jeita (Líbano), o Kilimanjaro (Tânzania), o Mar Morto (vários), o Salto do Anjo (Venezuela), Vesúvio (Itália) ou os Vulcões de Lama (Azerbaijão), entre outras 16. As Novas 7 Maravilhas da Natureza só serão conhecidas em 2011.Para espreitar o vale do rio Douro e toda a sua vertente vinícola, deixe-se guiar pelas imagens de Nelson Garrido.
Pró bueiro
Sabendo-se igualmente da aversão da actual líder do PSD pelo assunto e a sua conhecida genética centralista, o eleitorado em Setembro próximo não terá efectiva opção por projectos políticos que pretendam desatar o nó cego que é o actual estado do Estado e o seu ralo que tudo suga e seca.
Rupa and the April Fishes
Faleceu Bobby Robson, antigo treinador do Sporting e do FC Porto
Bobby Robson «perdeu a sua longa e corajosa batalha contra o cancro e morreu, em paz, na manhã de hoje, na sua casa do condado de Durham, com a mulher e a família ao seu lado», pode ler-se no comunicado da família.
Bobby Robson, que enquanto futebolista representou a selecção inglesa nos Mundiais de 1958 e 1962, sofria de uma doença cancerígena e já tinha sido submetido a cinco operações.
Lembrado por muitos como um dos melhores e mais carismáticos treinadores de futebol, Sir Bobby Robson deixa um currículo impressionante.
A nível de selecções, o seu trabalho será recordado por ter levado a selecção inglesa à semi-final do Mundial de 1990.
A nível de clubes, Robson deu nas vistas ao vencer Taça da Liga Inglesa e a Taça UEFA pelo Ipswich, onde permaneceu 13 anos.
Seguiram-se o PSV Eindhoven, o Sporting Club de Portugal, o FC Porto - clube ao serviço do qual conquistou dois campeonatos e um taça de Portugal - e Barcelona, antes de terminar a carreira no Newcastle em 2004.
Reservas de pesca podem ser recuperadas
Este é o resultado de uma investigação publicada hoje na revista Science por uma equipa coordenada por Boris Worm, da universidade canadiana de Dalhousie.
De acordo com os autores, 63% das reservas estimadas de peixe no mundo necessitam de ser reconstituídas para se evitar o desaparecimento das espécies vulneráveis.
"Em todas as regiões constatamos uma tendência inquietante para uma perda crescente dos stock", afirmou Boris Worm, sublinhando, no entanto, que o estudo da sua equipa "mostra que os oceanos não são uma causa perdida".
Segundo os dados apurados pelos investigadores, houve progressos importantes em várias regiões dos Estados Unidos, da Islândia ou da Nova Zelândia, do ponto de vista da recuperação das reservas, que haviam sofrido uma devastação durante décadas de pesca intensiva. Medidas de gestão adequadas para travar essa devastação permitiram a recuperação verificada nos últimos dois anos pela equipa. "Essa gestão abre a porta ao restabelecimento ecológico e económico dessas regiões e é uma esperança global", disse Boris Worm.
Extinções na Terra não foram culpa de cometas
A colisão de um cometa, ou de um pedaço dele, com a Terra é a tese mais popular entre os cientistas para explicar a extinção dos dinossauros há 65 milhões de anos. Mas houve outros momentos de grandes extinções na história do planeta, cujas causas são desconhecidas. Teriam sido maus encontros com bocados de astros que por aí tivessem vindo desencabrestados, direitos à Terra?
Este tem sido um tema de intenso debate científico e agora investigadores da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, decidiram responder à pergunta de forma indirecta. O resultado é um artigo publicado hoje na Science, no qual os autores adiantam que essa não foi a causa provável das tais grandes extinções.
Para chegarem a esta conclusão, os investigadores Nathan Kaib e Thomas Quinn foram à procura da origem dos cometas de longo período (que podem levar milhares de anos nas suas viagens antes de cruzarem o sistema solar) e avaliaram a possibilidade de eles serem responsáveis por essas extinções em massa. Chegaram, no entanto, à conclusão de que isso é improvável. As suas contas apontam para que apenas uma dessas extinções, que ocorreu há 40 milhões de anos, e que foi relativamente pequena, comparada com outras, teria sido devida a uma colisão desse tipo.
Neste ponto é preciso mencionar a nuvem de Oort, ou seja, o que resta da nebulosa a partir da qual se formou o sistema solar há 4,5 mil milhões de anos, e cuja dimensão é maior do que três anos-luz. Pensava-se que os cometas de longo período que cruzam os sistema solar tinham origem na região externa da nuvem de Oort. Mas Kaib e Quinn descobriram que não é assim. Alguns são originários do coração da nebulosa e muitos nunca chegarão até aqui, ao sistema solar. Mas alguns sim. Um deles foi o Hale-Bopp, visível a olho nu no céu em 1996 e 1997, e um dos mais brilhantes que surgiu durante o século XX.
Um dos motivos por que a Terra não é palco de mais colisões com estes astros viajantes é o facto de existirem Júpiter e Saturno. Com os seus campos gravitacionais, os dois planetas gigantes desviam ou atraem esses pedaços de astros que por aí passam.E se a extinção de há 40 milhões de anos foi resultado de uma colisão, então mais nenhuma outra ocorreu na história do planeta causada desta forma. É uma questão estatística, dizem os investigadores.
Esse peitinho de pato deixa-me doido
. The Lingerie Restaurant
Os pratos dos três "restaurantes da lingerie" - sim, porque é de uma cadeia que estamos aqui a falar, e já se estende da Póvoa de Varzim a Albufeira - não só não têm nomes comuns como parecem saídos de uma canção de Quim Barreiros: o Grelo da Maria (bacalhau com broa), o Orgasmo de Crioula (tagliatelle com gambas de Mo- çambique) e o Minete Guloso (lombinhos de porco preto com vinho tinto). Mas não se assuste. Apesar da denominação, a confecção dos pratos não difere muito da de um restaurante convencional. No Lingerie Restaurant o afrodisíaco é mais visual que gustativo. Como o nome indica, a farda dos empregados é a mais curta do país: lingerie. Somente lingerie. Mas há outros pormenores que atiçam o animal que há dentro de nós: decoração em tons de vermelho e preto, pão em forma de pénis ou seios, espectáculos de striptease e, com sorte, brincadeiras eróticas à sobremesa. Além disso, há encontros de swing na primeira quinta-feira de cada mês.Rua Almirante Reis, 1239 (Póvoa de Varzim); Rua Duarte Oliveira, 556 (Perosinho, Vila Nova de Gaia); Avenida dos Descobrimentos à BP (Albufeira). Das 20h00 às 02h00. Encerram à segunda (excepto Albufeira) e ao domingo. 917 963 006. http://www.thelingerierestaurant.com/
2. Malagueta AfrodisíacaAqui não há lingerie, mas há muita fé de que através da comida se consiga atingir o prazer (gustativo, entenda-se). O Malagueta Afrodisíaca abriu há nove anos em Leiria, descartando as tradicionais morcela de arroz e a chanfana em favor do caril de gambas à indiana, o vatapá (prato típico da Baía, com camarão e tamboril) ou o frango korma, muito picante. A amplitude térmica da cozinha reflecte-se no espaço de cores quentes e pouca iluminação. O ambiente acolhedor e intimista que pede uma degustação pausada e minuciosa para um desfrutar de novos paladares. Os condimentos afrodisíacos estão presentes em tudo, inclusive nos sumos de gengibre, nos chás e na sangria especial da casa.Rua Gago Coutinho, 17, Leiria. 244 831 607. http://www.malaguetaafrodisiaca.com/.
Todos os dias das 19h00 às 24h003. Restaurante AfreuditeA deusa grega Afrodite deita-se no divã de Freud neste restaurante do Parque das Nações, em Lisboa. As especialidades da casa são a Orgia de Satay (isto é, satay de camarão) como entrada, o Excitação (peito de pato com frutos silvestres e armagnac) como prato principal e a sobremesa Gula (moeleux de chocolate com creme de pistácios e gelado de baunilha). Uma cozinha internacional com requintes afrodisíacos. É um restaurante indicado para casais, com muito romantismo e harmonia à mistura. Velas e flores secas sobre as mesas, música ambiente, estátuas de Buda? No final da refeição é oferecida uma cigarrilha indiana e uns canudinhos com poemas românticos e eróticos. Uma boa ideia para se entreter até chegar a casa ou ao motel.Passeio das Garças, lote 8B, Parque das Nações, Lisboa. 218 940 660.
www.afreudite.com.
Segunda a sábado das 20h00 às 00h00
quinta-feira, 30 de julho de 2009
Universo segundo André
André Roque tem 7 anos e frequenta o 4.º ano na Escola de Lamaçães, em Braga. Depois de amanhã será o centro das atenções no Museu da Ciência, em Lisboa, onde vai proferir mais uma palestra, desta feita sobre "O Nascimento do Universo", no âmbito da XVI Astrofesta. De olhar penetrante, revela segurança ante o desafio, até porque já colecciona a tarimba de 15 palestras, entre escolas e bibliotecas de Braga. Quer ser neurocirurgião e cientista e já vê no recém-inaugurado Instituto da Nanotecnologia campo fértil para dar corpo aos seus sonhos.
"Um dia, gostava de trabalhar no Instituto de Nanotecnologia para fabricar nanobotes e mandá-los para Marte para converterem a atmosfera. Trinta metros da superfície de Marte é pó. Se escavarmos penso que se encontrará água. Já na Lua é improvável viver", afiança, com o empirismo próprio de quem busca a perfeição através de experiências sem fim. De uma busca sem igual do perfeccionismo que lhe confere estatuto de sobredotado e capaz de entabular conversa com os mais eruditos, ou esmiuçar conceitos complexos, levando-os de encontro à compreensão dos mais pequenos. Sem complexos na forma como aborda o Universo, abre portas de confiança à vida extraterrestre. "O Universo é enorme. Tem de haver, pelo menos, alguma vida lá. Podem ser bactérias, seres minúsculos, sem cor. Também podem ser bonequinhos verdes com antenas (risos)". André é um "devorador" de literatura especializada em ciência, física e matemática. Garante ter lido já 814 livros e até estabeleceu um recorde a bater (ainda que fictício) de um outro rapaz que leu 1114 livros. Os de aventuras lê-os em duas horas. São desafios constantes que André impõe ao seu cérebro, exercitando-o como poucos e que levou, recentemente, à impressão de 36 páginas do mais recente número perfeito.
Espólio documental de Fernando Pessoa classificado como «tesouro nacional»
Essa classificação teve em conta o «relevante interesse cultural, designadamente, histórico, linguístico, documental e social» e reflecte «valores de memória, autenticidade, originalidade, raridade, singularidade e exemplaridade», refere o Conselho de Ministros em comunicado.
Em declarações à agência Lusa, a sub-directora da Biblioteca Nacional, Maria Inês Cordeiro, explicou hoje que este é «o mais elevado grau de classificação dentro do património nacional».
O decreto em Conselho de Ministros conclui um processo de classificação do espólio de Fernando Pessoa iniciado pela Biblioteca Nacional em Outubro de 2008.
Esta classificação abrange todo o espólio documental conhecido e o que se vier a descobrir e impossibilita a sua saída de Portugal.
O espólio documental de Fernando Pessoa está depositado sobretudo na Biblioteca Nacional, mas há documentos do escritor na Casa Fernando Pessoa, em Lisboa, na Casa José Régio, em Vila do Conde, nas bibliotecas municipais do Porto e Ponta Delgada e na posse dos herdeiros.
Lusa / SOL
Leonard Cohen
ionline
quarta-feira, 29 de julho de 2009
A Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza fez medições e cálculos sobre aqueles consumos de electricidade e concluiu que os serviços de subscrição de televisão podem representar um custo em electricidade para as famílias "superior a 50 euros por ano".
Estes cinquenta euros, acrescentam, podem representar mais de 10 por cento do consumo de electricidade de um agregado familiar médio e mais de um por cento do total de consumo de electricidade do país.
Em termos ambientais, este consumo de electricidade pode representar uma emissão de cerca de 300 mil toneladas por ano de dióxido de carbono, segundo contas da Quercus, e 0,5 por cento das emissões base para cumprimento por Portugal do Protocolo de Quioto de combate às alterações climáticas.
"Os serviços de subscrição de duas televisões e internet podem equivaler ao gasto de electricidade de cinco lâmpadas economizadoras de 11 Watts (equivalente a lâmpadas incandescentes de 60W) permanentemente ligadas, ou dois frigoríficos de classe eficiência A+, sendo que o frigorífico é o electrodoméstico que tradicionalmente mais electricidade consome em casa", referem os ambientalistas, em comunicado.
Para fazer as medições, a Quercus considerou o que chamou "a pior situação em termos de consumo" como a que os equipamentos estão sempre ligados, e contabilizou os consumos do aparelho mesmo quando está em stand by.
"Considerando uma utilização média de quatro horas por dia de televisão e de oito horas de internet, se o equipamento for desligado durante o resto do tempo, tal garantirá uma poupança da ordem dos 80 por cento no consumo de energia. Este pressuposto assume que não há gravação de programas noutras horas", acrescentam os ambientalistas.
O desligar do equipamento, para conseguir aquelas poupanças, pode ser efectuado através de tomadas com corte de corrente, um esforço que a Quercus diz poder representar uma redução de custos que pode atingir os 40 euros por ano.
dn
Obama diz que talvez se esteja no «princípio do fim» da crise
O presidente norte-americano entende que se pode estar a assistir já ao «princípio do fim da recessão», uma vez que, segundo Barack Obama, «o que é verdade é que conseguimos parar a queda».
Numa reunião pública em Raleigh, na Carolina do Norte, Obama lembrou a capa da última Newsweek que diz que a «recessão acabou», muito embora tenha admitido que «ainda falta tempo para que nos restabeleçamos completamente».
Neste encontro que serviu para dar um “empurrão” ao grande projecto de reforma do sistema de saúde norte-americano, o presidente dos EUA adiantou ainda não haver dúvidas que as medidas tomadas pelo governo «contribuíram para parar a nossa queda económica».
«O mercado está em alta e o sistema financeiro já não está no ponto de recuar», acrescentou Obama, que admitiu contudo que a perda de emprego acelerou para duas vezes que há seis meses e que assinalou a subida dos preços do imobiliário pela primeira vez em três anos.
Satélite lançado com ajuda de engenheiros portugueses
Construído com a ajuda de engenheiros portugueses da empresa Deimos Engenharia, o DEIMOS1 pesa cerca de 100 quilos e deverá estar no espaço durante os próximos cinco ou seis anos.
"Equipado com três câmaras ópticas, que se assemelham às vulgares máquinas fotográficas digitais", o satélite vai armazenar e transmitir dados essenciais para desenvolver aplicações e serviços nas áreas da monitorização do ambiente e recursos naturais.
Nuno Ávila, da empresa portuguesa Deimos Engenheria, apontou algumas das funcionalidades do satélite: "permite saber qual a taxa de crescimento das plantas, controlar pragas, conhecer o teor de nutrientes no solo, fazer inventários florestais, conhecer a regeneração de uma zona vítima de uma catástrofe natural, entre muitas outras coisas".
Ao cobrir todo o território português fornecendo imagens actualizadas de três em três dias, o satélite vai permitir ainda "detectar e seguir a evolução de umas cheias ou de um incêndio", acrescentou o director da empresa.
Mas o grosso do trabalho da equipa de engenheiros portugueses "ainda está para começar", quando se começar a processar parte das imagens que chegam do satélite, a uma altura de 686 quilómetros.
Segundo a empresa portuguesa com sede em Lisboa, o primeiro centro DEIMOS para processamento, arquivo e distribuição de dados vai ser criado na Universidade de Valladolid, ao qual se seguirão outros, nomeadamente na Deimos Engenharia, em Portugal.
"Problemas técnicos" levaram a adiar para hoje às 19:45 (hora de Lisboa) o lançamento do DEIMOS-1, que estava marcado para dia 25 de Julho a partir do Cosmódromo de Baikonur.
dn
Astronauta identifica marcas da destruição humana no planeta Terra
Fertagus comemora hoje 10 anos do transporte ferroviário da Ponte 25 de Abril
«No primeiro semestre deste ano registámos um crescimento de três por cento no número de passageiros com passe e assinatura», disse a administradora-delegada, sublinhando, em jeito de balanço, que a empresa «se tornou uma alternativa para a mobilidade na península de Setúbal».
De acordo com a empresa, são transportados 85 mil passageiros por dia e 26 por cento dos clientes deixaram de utilizar o carro em favor da utilização do transporte colectivo.
«Durante o ano de 2008 circularam menos 20 mil veículos por dia na Ponte 25 de Abril», exemplifica Cristina Dourado, acrescentando que se trata de «uma redução de 13 mil toneladas por ano nas emissões de dióxido de carbono».
Os resultados de um estudo de satisfação e perfil de cliente elaborado pela empresa em Outubro de 2008 mostram que o Índice Global de Satisfação atinge 4,3 numa escala de 1 a 5, embora alguns utilizadores afirmem que «os bilhetes são caros» e que «muitas vezes viajam como sardinhas em lata».
Para João Pedro Teixeira, estagiário numa empresa de telecomunicações, utilizador do comboio da ponte entre as estações de Corroios e Entrecampos, «o preço cobrado pelas viagens é excessivo porque, embora as deslocações sejam rápidas, é muito frequente haver falta de espaço nas carruagens, obrigando os utilizadores a viajar como sardinhas enlatadas».
Cátia Guerreiro, estudante universitária, utiliza o comboio entre a estação do Pragal e a de Sete Rios e afirma que «há alturas em que a viagem é muito desconfortável» e que já lhe aconteceu «não conseguir entrar no comboio, por não haver espaço».
A administradora-delegada responde explicando que «o tarifário é definido pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres (IMTT), sendo idêntico às alternativas que os utentes têm para efectuar as mesmas deslocações».
Quanto à sobrelotação das carruagens em hora de ponta, Cristina Dourado esclarece que a empresa pretende resolver esse desconforto, tendo já avançado com a proposta de criação de uma família curta de comboios, a partir de Corroios, para reforçar a oferta destas estações, onde entram 43 por cento dos utentes do comboio nas horas de ponta.
A exequibilidade da proposta está ainda a ser avaliada pela Rede Ferroviária Nacional (REFER), responsável pela infra-estrutura, uma vez que será necessário criar condições para a reversão dos comboios em Corroios.
O comboio começou a circular no tabuleiro ferroviário da ponte a 29 Julho de 1999. Em 2008 transportou cerca de 23 milhões de passageiros.
Lusa / SOL
LVIII Semana de Estudos Gregorianos
Datas:22 a 30 de Agosto de 2009
Cursos:
Canto Gregoriano
1º Ano (Prof. Alberto Medina de Seiça)
2º Ano (Prof. João Luis Ferreira)
3º Ano (Prof.ª Idalete Giga)
Master Class (Rev. Father Prof. Dr. Robert Skeris)
Direcção Polifónica(Prof. Paulo Brandão)
Leitura Musical/Formação Auditiva (Prof.ª Paula Coimbra)
Órgão: Curso de Aperfeiçoamento (Prof. João Santos)
Pedagogia Musical Ward/Helden (Prof.ª M.ª Teresa Miranda)
Técnica Vocal (Prof. Vianey da Cruz)
Trompete: Curso de Aperfeiçoamento (Prof. Nelson Rocha)
Organização:
Centro Ward de Lisboa - Júlia d'Almendra
centro.ward@sapo.pt
Telefax: 212 486 421
Telemóvel: 963 625 453
Patrocínios:
Dom Mocquereau Fund da Universidade Católica Americana de Washington
terça-feira, 28 de julho de 2009
Notas Falsas. Novas falsificações nos balcões e no multibanco
segunda-feira, 27 de julho de 2009
Oceanos podem subir 82 centímetros até 2100
«Uma subida de 50 centímetros seria muito perigosa para o Bangladesh e todas as regiões situadas a baixa altitude», afirma o autor do estudo, Mark Siddall, do departamento de Ciências da Terra da Universidade de Bristol.
Mas «50 centímetros são uma média, já que localmente a subida poderá chegar a um metro ou mais», adverte.
Num relatório publicado em 2007, os peritos do IPCC previram um aumento do nível dos oceanos de 18 a 59 centímetros, ou mesmo 76 centímetros tendo em conta o degelo dos glaciares e da banquisa, segundo cenários que prevêem uma subida das temperaturas de 1,1 a 6,4 graus Celsius até 2100.
Basta o aquecimento da água do mar para aumentar o seu volume, mesmo sem incluir a fusão das massas de gelo, cujo impacto na subida do nível dos oceanos foi estimado em 17 centímetros pelos mesmos peritos.
A equipa de Mark Siddall usou dados fornecidos por corais fósseis e amostras de calotes glaciares para elaborar um modelo da evolução do nível dos mares durante os últimos 22 mil anos.
Os investigadores chegaram a conclusões semelhantes às do IPCC através de uma abordagem diferente, «o que reforça a confiança com que se pode interpretar os resultados do IPCC», sublinha Siddall.
«O nosso modelo indica que o impacto no nível dos mares do aquecimento no século XX prosseguirá durante numerosos séculos no futuro e constituirá por conseguinte um componente importante das alterações climáticas».LUSA
domingo, 26 de julho de 2009
O PALÁCIO DA VENTURA
Por desertos, por sóis, por noite escura,
Paladino do amor, busco anelante
O palácio encantado da Ventura!
Mas já desmaio, exausto e vacilante,
Quebrada a espada já, rota a armadura…
E eis que súbito o avisto, fulgurante
Na sua pompa e aérea formosura!
Com grandes golpes bato à porta e brado:
Eu sou o Vagabundo, o Deserdado…
Abri-vos, portas d’ouro, ante meus ais!
Abrem-se as portas d’ouro, com fragor…
Mas dentro encontro só, cheio de dor,
Silêncio e escuridão – e nada mais!
ANTERO DE QUENTAL
Desde que rime, é poesia
(A Palma e a Mão, João Pedro Pais)Repare-se na mestria métrica (artisticamente ignorada, coisa que exige coragem por parte do autor), mas, sobretudo, tente-se descortinar o que o João Pedro quer dizer com isto. Um é a palma e o outro é a mão? Mas a mão inclui a palma... E os dedos também, já agora... Quer isto dizer que um dos protagonistas é mais do que o outro? Ou significa que são indissociáveis, de uma forma que deve fazer todo o sentido na cabeça do João Pedro? Mas neste caso levanta-se outra questão, bem mais interessante: será que uma mão que perde os dedos ainda pode ser chamada de mão ou passará a ser apenas uma palma?
Deixemos o Poeta João Pedro e passemos ao Poeta André.Gosto de ti desde aqui até à lua Gosto de ti desde a lua até aqui Gosto de ti simplesmente porque gosto E é tão bom viver assim
(Adivinha o Quanto Gosto de Ti, André Sardet)Fico extasiado com a implícita sinceridade do André a admitir, sem vergonhas, a sua óbvia falta de ideias, ao dizer "gosto de ti simplesmente porque gosto". Imagino-o sentado no sofá da sala de estar, de guitarra ao colo, a cantar para a filha "Gosto de ti desde aqui até à lua, gosto de ti desde a lua até aqui...". Entretanto hesita; pára de tocar e começa a puxar pela cabeça: "Mas gosto de ti porquê, filha? Eu sei lá... Estas coisas não se explicam."; "Então não expliques, papá."; "Boa ideia! É mesmo isso! Porque é que me hei-de dar ao trabalho? Gosto de ti simplesmente porque gosto, e é tão bom viver assim. Rima? Rima! Siga para bingo."
Um advérbio de modo, seja ele qual for, fica sempre bem numa canção. Antes que a cabeça comece a doer, passemos ao último exemplo.Mas nisto o vento sopra doido E o que foido Corpo num turbilhão
(O Sopro do Coração, Clã)Podem tentar convencer-me de que a Manuela Azevedo quer dizer "e o que foi do corpo num turbilhão". Mas macacos me mordam se ela não diz "foido".
É preciso é rimar. A poesia que se foida.
Arquitecto projecta parede de areia com seis mil quilómetros para travar deserto do Sara
A barreira imaginada por Larsson começa na Mauritânia, na costa Oeste de África e vai até ao Djibuti, no outro extremo. “A ameaça é a desertificação. A minha resposta é uma parede arenítica, feita a partir de areia solidificada”, disse Larsson, que diz ser um arquitecto de dunas.O método para endurecer a areia seria inundá-la com bactérias capazes de transformar o material em cimento em poucas horas. A desertificação “afecta cerca de 140 países”, disse o arquitecto à BBC News. Regiões que abarcam as repúblicas da ex-União Soviética na Ásia Central, a China e a África subsariana são zonas vermelhas que estão em risco de se tornarem desertificadas, aumentando a pressão na procura dos recursos naturais.Para a África do Norte, as nações já tinham uma proposta: plantar um corredor de árvores para prevenir a progressão das areias. Um projecto similar foi avançado para o deserto do Gobi, que abarca parte da China e da Mongólia.Segundo Larsson, a parede arenosa serviria como complemento e não como substituto a uma barreira de árvores. “Daria suporte físico para as árvores”, disse. Ainda mais importante, se as árvores fossem derrubadas continuaria de pé. “Nestas regiões as pessoas são tão pobres que cortariam [as árvores]para fazer fogueiras.” Utilizar o deserto para utar contra o desertoPara se fabricar a parede, os grãos de areia ligar-se-iam com a ajuda do Bacillus pasteurii. “É um microrganismo que produz quimicamente a calcite – uma espécie de cimento natural”, disse. O arquitecto foi buscar a ideia a uma equipa da Universidade California Davis, que tem utilizado esta bactéria para solidificar o chão em zonas que são vulneráveis a sismos. No caso das dunas, as bactérias seriam injectadas em grandes quantidades.“A ideia é parar o deserto utilizando o próprio deserto”, disse. A estrutura poderia ainda ser aproveitada de forma vantajosa para as populações, fornecendo sombras, abrigos e uma estrutura para recolher água.No entanto, o arquitecto admite que existem vários problemas práticos para serem ultrapassados. “Existem muitos detalhes que ainda faltam explorar: políticos, práticos, éticos, financeiros. O meu plano está carregado de desafios”, adiantou. “No entanto é um começo, uma visão, se mais nada, gostava pelo menos que esta ideia gerasse uma discussão.”
publico
sexta-feira, 24 de julho de 2009
O Estado Novo dizia que não havia homossexuais, mas perseguia-os
Descobertas duas obras inéditas de Mozart
PUBLICO
O tempo é uma coisa tramada
“Seria uma grande irresponsabilidade construir estes estádios que depois não fossem utilizados” (José Sócrates, 1999)Na Internet, com origem no You Tube e continuação nos blogues, circula uma entrevista dada ao programa Hermann99 por José Sócrates, então jovem governante em vésperas de chegar a Ministro. Toda a entrevista é interessante, mas esta parte é ainda mais interessante porque se percebe muita coisa sobre as características políticas de José Sócrates, então já com mais de quinze anos de política na JSD e no PS e dois anos de experiência governativa.
É. O tempo é uma coisa tramada. E uma das coisas em que a trama do tempo nos trama é quando percebemos que nada mudou no que dizemos, mesmo quando nada do que dizemos tem (teve) alguma coisa a ver com a realidade. O que impressiona nesta entrevista é ouvir Sócrates falar exactamente na mesma, usando as mesmas expressões, o mesmo tom enfático, as mesmas palavras, os mesmos argumentos, o mesmo apelo à que o nosso desejo corresponda ao dele, a que o acompanhemos, a mesma tensão discursiva, com que fala hoje. Na altura falava dos estádios do Euro 2004, hoje fala do TGV ou do novo aeroporto ou das novas auto-estradas. E diz exactamente o mesmo, sem tirar nem por. Pode-se retirar-lhe a palavra “estádios” do discurso e colocar TGV, que tudo o resto podia ser hoje. A única gigantesca diferença é que nós sabemos que tudo aquilo que ele disse dos estádios não se verificou, nem de perto nem de longe. Pelo contrário: o programa dos estádios criou uma série de abortos vazios, que não servem para ninguém e no qual se enterraram milhões de euros que ainda hoje pesam muito significativamente nos orçamentos autárquicos e na despesa pública. E pior ainda: nada do que ele disse sobre as vantagens do projecto dos estádios se verificou pelas mesmas razões que os críticos então apontaram, desperdício, gigantismo, despesismo, confusão de prioridades, obsessão do betão, e que é o mesmo que hoje é dito pelos críticos do megalomano projecto de grandes obras públicas do governo. Ou seja, Sócrates foi um dos responsáveis de um desastre económico (e não só ele, também muita gente do PSD) que já estava anunciado em 1999 e que ele recusou reconhecer e preparava-se hoje, se não fosse travado pelo Presidente da República e pela derrota eleitoral nas europeias, para fazer o mesmo.É. O tempo é uma coisa tramada. Aquilo que parecia em 1999 uma ode ao desenvolvimento baseado no futebol - em Aveiro a “maior zona de requalificação” do país, os estádios “muito sofisticados” “com três estúdios para televisão pelo menos“, “criar novas centralidades”, “novas oportunidades” etc., etc. - e que se repetiu a propósito de muita coisa, dos gadgets como o “Magalhães” a falhanços como as Cidades Digitais e a Via CTT, nos anos da maioria absoluta até desfalecer em Junho de 2009, hoje parece muito frágil. Quando o ouviamos em 2005, 2006, 2007, 2008, a falar da “revolução” que os seus projectos de desenvolvimento iriam trazer ao país, deveriamos ter tido mais memória do passado deste governante, mas falhamos no escrutínio do que já então era possível ter e que se devia ter. Sócrates vai falar do mesmo modo na sua campanha eleitoral porque ele não sabe fazer de outra maneira. É por isso que é bom voltar a estes videos com dez anos para o perceber melhor.É. O tempo é uma coisa tramada.
José Pacheco Pereira
Toda a gente gosta de rock mongol
Febre do póquer toma conta dos jovens
Em declarações ao SOL, o jogador profissional de 28 anos confessa que «o póquer sempre foi o seu hobby de eleição». Começou a jogar na internet, retirando algum rendimento do jogo online e, em Novembro de 2007, lançou-se nos torneios. Foi nessa altura que resolveu não renovar o contrato na empresa onde trabalhava e tentar a sua sorte noutra actividade, começando a dedicar-se apenas ao que antes não passava de um hobby.
«O póquer não é somente um jogo de sorte», justifica, explicando: «É também um jogo psicológico, onde saber ler movimentos é essencial à vitória».
Todas as artes no Citemor
Embora seja o mais antigo festival de teatro em Portugal, há muito que o Citemor se abriu a outras artes performativas, numa vertente vanguardista. A 31.ª edição, de hoje até 15 de Agosto, mantém esta aposta na diferença da oferta cultural.
Criado há 31 anos na vila de Montemor-o-Velho por iniciativa de Paulo Quintela, o Festival Citemor cedo se afirmou como uma importante mostra teatral. Três décadas depois, o certame é o mais antigo festival de teatro em Portugal, mas há muito que frequenta outras áreas artísticas. A dança, o cinema e música, nomedamente, desde 1992 que fazem parte integrante de uma programação que se pretende vanguardista , alternativa, apostando em estreias absolutas, algumas delas em residência.
A presente edição, que hoje começa e se prolonga até 15 de Agosto, segue esta linha traçada desde a década de 90, numa organização do CITEC (Centro de Iniciação Teatral Esther de Carvalho).
A abertura do evento está agendada para hoje, às 22.30 horas, no Teatro Esther de Carvalho (uma pequena jóia recuperada no centro da vila medieval), com uma presença já habitual no festival: a catalã Angélica Liddell. Desta feita, a multifacetada artista espanhola estreia "Te haré invencible con mi derrota", uma criação cénica, que procura olhar para lá do além, procurando a "cumplicidade com os mortos", algo entre a matéria e o espírito. Este espectáculo repete amanhã e domingo.
Também hoje, na Galeria Municipal de Montemor-o-Velho, estreia o video "2001-2007", dedicado à obra artística de José Maçãs de Carvalho. Estas exibições, com entrada gratuita, decorrem de quarta a domingo durante todo o Citemor. Também com entrada grátis há cinema todas as quartas-feiras, às 22.30 horas, no castelo medieval da vila, numa programação escolhida por Francisco Camacho, também ele uma presença habitual nas últimas edições do certame.
Mas uma das principais imagens de marca do Citemor são as suas criações em residência. Este ano, a vila voltou a receber um conjunto de artistas e de companhias que criaram no bucólico ambiente do Baixo Mondego as obras que, agora, vão apresentar ao público. Está, neste caso, Angélica Liddel, mas também a original proposta do espanhol Nilo Gallego, que vai levar a sua perfomance musical ao leito do Rio Mondego.
Mas também o Colectivo 84 criou o seu espectáculo, "Velocidade Máxima", em residência na vila , com estreia marcada para 8 de Agosto na sala B - um espaço já tradicional do evento, que acontece numa velha casa em ruínas (sem tecto) no centro de Montemor-o-Velho.
A música, que já foi um ponto alto da programação, tem este ano a curiosidade da presença da coreógrafa Vera Mantero como cantora, a encerrar o Citemor 2009.
Xangai encoraja famílias a ter segundo filho
Xangai, a maior cidade da República Popular da China, lançou uma campanha pública de informação sobre a excepção à política de um filho por casal.
Casais que sejam eles próprios filhos únicos estão autorizados a ter um segundo filho.
Esta medida surge numa China super povoada que está cada vez mais rica e mais envelhecida.
"A população acima dos 60 anos em Xangai ultrapassa os três milhões, ou seja, 21,6 por cento dos residentes" disse Zhang Meixin, porta-voz da comissão municipal de planeamento populacional e familiar, à BBC.
Em Xangai, membros desta comissão e voluntários vão fazer visitas e distribuir panfletos para encorajar os casais a ter mais um filho. Será também disponibilizado apoio psicológico e aconselhamento financeiro quando solicitado.
JN