Os vencedores da terceira edição dos Prémios Gulbenkian recebem hoje as respectivos distinções nas várias categorias: Internacional, Beneficência, Educação, Ciência e Arte.
Um dos galardões com maior destaque é o prémio internacional, atribuído este ano pelo júri ao ACNUR, chefiado pelo antigo primeiro-ministro português António Guterres, e ao Peace Research Institute in the Middle East (Prime).
O júri do prémio - presidido pelo antigo Presidente da República Jorge Sampaio -, destacou as grandes repercussões humanitárias destes dois projectos desenvolvidos em condições de extrema conflitualidade.
O ACNUR foi criado em 1950 pela Assembleia-geral das ONU para proteger e prestar assistência aos refugiados. O Prime é uma ONG israelo-palestiniana fundada com o propósito de promover a coexistência, a construção da paz, a reconciliação e o respeito entre os dois povos.
No que respeita aos prémios nacionais (no valor de 50 mil euros cada), o galardão na área de Beneficência vai ser entregue ao Chapitô - projecto social e cultural sem fins lucrativos criado há 25 anos em Lisboa - pelo contributo para a vida comunitária em bairros carenciados.
Na área da Educação, a distinção é atribuída à CEBI - Fundação para o Desenvolvimento Comunitário de Alverca - e à Obra do Padre Américo.
Por sua vez, o Prémio Gulbenkian Ciência 2009 vai distinguir a cientista Maria João Saraiva pelo trabalho desenvolvido ao longo de 30 anos sobre a Doença dos Pezinhos.
Nas Artes, o galardão será entregue à bailarina e coreógrafa Vera Mantero, distinguida pela "originalidade e a consistência" do seu trabalho.
Na cerimónia de entrega da terceira edição dos Prémios Gulbenkian, instituídos por ocasião do 50.º aniversário da Fundação, vão intervir os presidentes dos cinco júris: Jorge Sampaio (Internacional), João Marques Pinto (Arte), Fernando Lopes da Silva (Ciência), Maria Helena da Rocha Pereira (Educação) e António Barreto (Beneficência).
Lusa/SOL
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