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Tinham sido tensos os momentos finais da descida. Reparando estarem longe do local previsto, e encaminhando-se para uma cratera de contornos rochosos, Neil Armstrong optara por conduzir manualmente os últimos instantes da viagem. Encontrado um local seguro, escolhido à vista, o comandante da Apollo 11 atingia o destino ao som de indicações sobre o combustível restante e as medições do altímetro. Ao avisar que a nave havia alunado (pelas 16.18), o mundo fazia a festa.
Armstrong seria, horas depois, o primeiro a pisar o solo lunar e a enunciar a frase que a história imortalizou (que dá título a esta página). Coube a Aldrin a primeira descrição da paisagem logo após a alunagem. "Parece uma colecção de todas as variedades de formas, angulosidades e granularidades", revelava. "Parece não haver cor. É cinzento, e é um cinzento muito como se fosse giz", refere ao contemplar o espaço em volta. Conta as crateras, e soma mais de cem nas imediações.
Seis horas e meia depois Armstrong descia do ML. Adrin juntava-se a ele 15 minutos depois. Nas perto de duas horas de passeio lunar efectuaram experiências científicas, tiraram fotografias e registaram observações naquele que foi a primeira visita de seres humanos a um outro mundo. E assim faziam de 20 de Julho de 1969 uma data de referência na história do século XX.
dn
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