quinta-feira, 23 de julho de 2009

Poluição pode afectar qi dos bebés

A exposição das mulheres à poluição urbana durante a gravidez pode afectar a inteligência dos filhos, revela um estudo norte- -americano, que verificou uma redução média de quatro pontos no quociente de inteligência (QI) da criança cuja mãe esteve exposta a altos níveis de hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (HAP).
"Este é o primeiro estudo a mostrar a associação entre a exposição aos HAP [químicos libertados pela queima de carvão, gasolina, óleo, gás ou outras substâncias como tabaco] e o QI e deve servir como um alerta para todos nós. Precisamos fazer mais para impedir que a exposição ambiental afecte as nossas crianças", disse a responsável pelo estudo, Linda Birnbaum, do Instituto Nacional das Ciências Médicas Ambientais dos EUA.
Os cientistas seguiram cerca de 250 mães desde a gravidez, quando tiveram que usar um monitor de análise do ar, até que os seus filhos tinham cinco anos, altura em que fizeram um teste de inteligência. As crianças cujas mães tiveram expostas a níveis elevados de HAP apresentaram um QI que era 4.31 a 4.67 pontos inferior às outras.
Outros estudos, apresentados numa conferência sobre Reprodução em Pittsburgh, nos EUA, mostram como a alimentação da mulher ainda antes de ficar grávida, pode afectar os bebés. Kelle Moley, da Universidade de Medicina de Washington, transferiu embriões de um rato diabético para um saudável, logo após a fecundação, e descobriu que as crias apresentavam vários defeitos de coração e deformidades dos membros.
Noutro estudo, os investigadores da Universidade de Southampton mostraram que níveis baixos de proteínas nos ratos na altura em que o ovo fecundado começa a dividir-se, resultou num crescimento anormal, doenças cardiovasculares e pressão elevada. As crias de mães com um nível de proteína reduzido tornaram-se maiores, uma vez que extraíam um maior número de nutrientes para compensar a má alimentação quando ainda estavam no útero.


dn

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