terça-feira, 21 de julho de 2009

Quercus lança campanha nacional pelas fraldas reutilizáveis

Alertar para as virtudes das fraldas reutilizáveis e para as desvantagens das descartáveis é o objectivo da campanha nacional lançada no sábado pela Quercus. Em 2008 foram para o lixo 200 mil toneladas de fraldas, ou seja, 5,17 por cento dos Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) produzidos no país.
Actualmente, o aterro e a incineração são as únicas opções para as fraldas que são deitadas fora. À razão de 300 por cada bebé, por mês. Nos últimos anos, têm vindo a ocupar mais espaço nos RSU, passando de 3,9 por cento em 2006 para os 5,17 em 2008. A fralda – composta por uma camada exterior de polietileno e uma camada interna de pasta de papel e poliacrilato de sódio – pode manter-se intacta por tempo indeterminado.Até ao final do ano, a associação ambientalista conta despertar a curiosidade das pessoas e das grandes superfícies de venda para esta alternativa “ambientalmente mais correcta”, explicou Conceição Lopes, da Quercus, ao PÚBLICO.“Gostaríamos de dizer às pessoas que as reutilizáveis [feitas em algodão, microfibras vegetais, lã ou malha polar] têm benefícios para a saúde das crianças e para o Ambiente”, acrescentou. “Mas não há nada como experimentar”.As fraldas reutilizáveis consistem numa capa de tecido impermeável, onde se coloca uma fralda de algodão com uma folha higiénica para retenção dos sólidos. “Como são muito resistentes, podem servir até para o filho que vem a seguir. Aí, o investimento é nulo”, comentou.A responsável referiu que os preços do pacote de iniciação – que tem tudo o que o bebé vai precisar, desde as capas às peças de algodão internas – podem variar entre os 250 e os 450 euros.Segundo Conceição Lopes, a oferta de fraldas reutilizáveis já é “razoável”, quanto a preços e qualidade, com cinco marcas com produção regular no mercado.Conceição Lopes acredita que ainda há espaço para fraldas reutilizáveis para casos de incontinência e resguardos de acamados, por exemplo. “São muito mais saudáveis se pensarmos que estão em contacto com a pele, porque são de algodão e não de materiais sintéticos”. A Quercus defende a possibilidade de os infantários e creches começarem a experimentar estas fraldas. “Sabemos de casos em que são os pais a levar para as creches as fraldas reutilizáveis para os filhos. Mas ainda são muito poucos”
publico

1 comentário:

disse...

Que linda essa foto!! Adorei o blog e achei a notícia super interessante.
Para não poluir mais o meio ambiente com fraldas acho que a solução é passar nossos pimpolhos para o pinico infantil, rsrsrs
Comprei esse aqui: http://www.tricae.com.br/pinico-infantil-branco-baby-go-11867.html
E gostei bastante! Ele já está usando sozinho!!

Beijos Lê