Gao Xingjian nasceu na China, há 69 anos. Hoje é cidadão francês, "cidadão do mundo", como prefere dizer, e o seu passado - que a censura, a perseguição e a prisão marcaram - é uma página "definitivamente virada".
Não haver livros seus nas livrarias chinesas é algo que já não o surpreende. É assim desde muito antes de, em 2000, a Academia Sueca lhe ter atribuído o prémio Nobel da Literatura. "Há muito tempo que sou censurado, não é um caso recente. Mesmo quando estava na China, os meus primeiros espectáculos de teatro foram criticados, atacados e depois censurados. Mas já me habituei. De resto, tenho muitas coisas para fazer"
Conhecido dos portugueses como escritor, Gao está em Lisboa para revelar uma outra faceta, a de pintor. No Museu de Arte Contemporânea de Sintra abriu ontem uma exposição de 70 trabalhos seus, todos em tinta da China. A exposição chama-se Depois do Dilúvio e "fala" das preocupações ecológicas do autor. Noutra sala podem ainda ser vistos dois filmes, também de Gao Xingjian. Não são de ficção nem documentários, mas sim, na definição do autor, "cinema-poema". "A globalização tem cada vez mais peso no mercado mas o artista deve seguir o seu caminho", defende. "Há necessidade de falar, de se exprimir, essa é a função da arte. Eu quero exprimir-me com todos os meios que possa utilizar. Dizer 'não' , não apenas à pressão política, mas também ao mercado".
Não haver livros seus nas livrarias chinesas é algo que já não o surpreende. É assim desde muito antes de, em 2000, a Academia Sueca lhe ter atribuído o prémio Nobel da Literatura. "Há muito tempo que sou censurado, não é um caso recente. Mesmo quando estava na China, os meus primeiros espectáculos de teatro foram criticados, atacados e depois censurados. Mas já me habituei. De resto, tenho muitas coisas para fazer"
Conhecido dos portugueses como escritor, Gao está em Lisboa para revelar uma outra faceta, a de pintor. No Museu de Arte Contemporânea de Sintra abriu ontem uma exposição de 70 trabalhos seus, todos em tinta da China. A exposição chama-se Depois do Dilúvio e "fala" das preocupações ecológicas do autor. Noutra sala podem ainda ser vistos dois filmes, também de Gao Xingjian. Não são de ficção nem documentários, mas sim, na definição do autor, "cinema-poema". "A globalização tem cada vez mais peso no mercado mas o artista deve seguir o seu caminho", defende. "Há necessidade de falar, de se exprimir, essa é a função da arte. Eu quero exprimir-me com todos os meios que possa utilizar. Dizer 'não' , não apenas à pressão política, mas também ao mercado".
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