Até aqui estavam sequenciados os genomas de um chinês, os de James Watson - o cientista que desvendou a estrutura do ADN, de Graig Venter, dono de uma empresa de genética e o de um africano.
"O coreano tem informação detalhada sobre a estrutura do genoma humano e dados sobre uma nova etnia", comentou ao El País Xavier Estivill, director do programa de Genes e Doenças do Centro de Regulação Genética em Barcelona. "Ter um mapa descritivo de toda a variedade do genoma humano dá-nos ferramentas para entender a função dos genes em determinadas características individuais ou doenças", acrescentou.
Segundo o investigar, conhecer o genoma de um coreano ajuda também a compreender a ascendência e migrações relacionadas com a etnia. "Ao perceber que o africano difere mais que os europeus ou asiáticos permite perceber que a população africana é mais antiga e teve mais tempo para gerar diferenças", disse Estivill.
Segundo o trabalho, o genoma coreano tem 21% de polimorfismos de nucleótido simples (SNPs) únicos, sequências de ADN cuja variação ocorre num único nucleótido.
ionline
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